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14/08/2013 08h24 - Atualizado em 14/08/2013 08h28

Parceiros do SENAI divulgam ações na Olimpíada do Conhecimento

Será realizada uma série de atividades de divulgação das principais ações realizadas em prol da inclusão social de deficientes e seus familiares

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O Programa SENAI de Ações Inclusivas - PSAI - juntamente com alguns de seus parceiros, promoverá durante toda a semana da Olímpiada do Conhecimento, uma série de atividades de divulgação das principais ações realizadas em prol da inclusão social de deficientes e seus familiares. O estande do Programa conta com uma estrutura onde as instituições poderão desenvolver atividades direcionadas aos participantes, com o objetivo de mostrar a importância da inclusão do deficiente na sociedade.

Na terça-feira (13/8), o stand reservado especialmente para o Suvag (Centro de Saúde Auditiva do RN), contou com a participação de um coral formado por 10 mulheres, todas elas mães de alunos com deficiência da instituição, que através da interpretação de músicas por meio da língua de sinais, aprendem a transmitir a magia e o poder da música para seus filhos. "O coral proporciona um tipo de sensibilização para que as pessoas de fora possam compreender a importância da língua de sinais na vida de um deficiente auditivo", explica a Interlocutora do PSAI e Coordenadora do estande, Rosana Ferreira Souza.

Entre as mães do Coral, Tarinny Christina Morais, 27, se destaca pela atenção aos comandos do intérprete e pela precisão nos movimentos que faz com as mãos. Natural do município de Lajes, localizado a 130 quilômetros de Natal, descobriu quando ainda era criança a deficiência auditiva. Alguns anos depois, indicada pelo mesmo médico que diagnosticou sua deficiência, Tarinny foi trazida pelos pais para se tratar no Suvag, onde permanece há 13 anos.

Através das palavras do intérprete, Eliton Costa, Tarinny conta que suas duas filhas, de 4 e 6 anos, ambas com a mesma deficiência que ela, participam das atividades da instituição e que juntas estão aprendendo aos poucos a ouvir os sons do mundo. "A reabilitação me ajudou a ter conhecimento de mundo e ter uma perspectiva igual a uma pessoa sem deficiência. Consigo ouvir os sons que antes não ouvia, e hoje posso me comunicar com o mundo e estar dentro dele", explica a mãe que abdicou do trabalho para cuidar exclusivamente da educação e formação das filhas deficientes.

De acordo com Eilton Costa, a direção do Instituto observou que as mães também eram parte fundamental para a reabilitação de seus filhos. "Não fazia sentido as mães irem deixar as crianças e ficarem do lado de fora esperando", conta Eilton a respeito da inclusão das mães no processo de reabilitação das crianças.

O Centro Suvag do RN é uma instituição filantrópica que há 30 anos trabalha voltada à promoção da saúde auditiva, visando a prevenção, o diagnóstico da surdez e a reabilitação da audição e fala, favorecendo a inclusão dessas pessoas na sociedade.

Na quarta-feira (14/8) a Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) participará do evento e na quinta-feira (15/8) a APABB (Associação de Pais, Amigos e Pessoas com Deficiência do Banco do Brasil), encerrará as divulgações do estande.

 

Fonte: Fiern


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