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14/02/2012 09h53 - Atualizado em 14/02/2012 09h57

Comércio fecha o ano com alta de 5,5%, aponta Fecomércio RN

Os percentuais potiguares ficaram bem próximos das médias nacionais (4,3% em dezembro e 6,6% no acumulado do ano).


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 "Vínhamos falando em 7% a 8%, mas para isso teríamos que registrar em novembro e dezembro crescimentos acima dos 8%. Como em dezembro devemos emplacar algo em torno dos 4% a 5%, acredito que fechar 2011 com alta na casa dos 5,5% nas vendas seja, hoje, algo mais palpável. Mas, é sempre bom lembrar, que qualquer crescimento que registrarmos estará se dando sobre uma alta de mais de 12% que emplacamos em 2010".

A previsão, feita pelo presidente do Sistema Fecomércio RN, SESC e Senac, Marcelo Fernandes de Queiroz, à imprensa, no início de janeiro deste ano - quando saíram os números do IBGE relativos a novembro de 2011 - se confirmou.

Segundo os dados divulgados pelo instituto na manhã desta terça-feira, 14.02, as vendas do chamado "Comércio Varejista Ampliado" registraram alta de 4% em dezembro no Rio Grande do Norte, o que levou o estado a fechar o ano de 2011 com um crescimento de 5,5% nas suas vendas.

Os percentuais potiguares ficaram bem próximos das médias nacionais (4,3% em dezembro e 6,6% no acumulado do ano). No caso do "Comércio Varejista" que considera o setor excluindo os segmentos de materiais de construção e automotivo, as vendas potiguares registraram alta um pouco maior. Neste caso, foram 6,9% em dezembro e 7,1% no acumulado do ano.

Além do fato de a base de comparação para este ano ser alta (o crescimento de 5,5% se dá sobre uma alta recorde, de 12,3% registrada em 2010), para explicar o crescimento menor, o presidente da Fecomércio RN lembra que os dois setores que mais pesam sobre o índice geral de vendas (justamente automotivos e materiais de construção), fecharam o mês de dezembro 2011, com queda de 2,9% nas vendas, graças, sobretudo, ao período de desaceleração das vendas das concessionárias e também de um clima de cautela do consumidor que eventualmente preferiu adiar gastos, por exemplo, com reformas ou construções (considerados supérfluos).

Sobre os segmentos cujas vendas mais se destacaram no ano, ainda de acordo com o IBGE, não houve grandes surpresas. "Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (6,9%)"; "Supermercados e Hipermercados (4%)"; "Móveis e eletrodomésticos (2,6%)" e "Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,3%)" tiveram as maiores altas. "Combustíveis e lubrificantes (-1,5%)"registrou a maior desaceleração.

 

2012

Para o ano de 2012, o presidente Marcelo Queiroz afirma que ainda é cedo para fazer previsões mais firmes, sobretudo pelo clima de incertezas que ainda ronda os cenários nacional e internacional e, no caso específico do Rio Grande do Norte, pelos números não muito animadores de movimento turístico que vêm sendo verificados nesta alta estação que está se encerrando.

"O movimento turístico de dezembro até o Carnaval, historicamente, tem efeitos muito diretos e positivos nas vendas do nosso comércio. Precisamos esperar o fechamento de alguns números para sabermos se teremos meses de janeiro e fevereiro favoráveis. De uma forma geral, com as obras da Copa 2014 começando e com a construção do aeroporto de São Gonçalo deslanchando, o cenário é positivo para nós em 2012. Devemos ter crescimento de vendas. Mas é mais prudente falarmos em números lá pelo mês de abril, apos algumas consolidações", diz Queiroz.

 


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