Salesiano 26/08/24

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16/10/2013 08h51 - Atualizado em 16/10/2013 09h53

Varejo Restrito freia desempenho do comércio do RN em agosto, mas alta ainda fica em 6,5%

O incremento acumulado em 2013 caiu um pouco e ficou em 9,1%

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O início de um cenário com crédito mais caro e restrito fez despencarem as vendas do setor de veículos no mês de agosto (-10,5%) e, consequentemente, o balanço geral do incremento de vendas do Comércio Varejista do Rio Grande do Norte naquele mês. Depois de emplacar uma alta de surpreendentes 10,4% em julho, o setor fechou o último mês do segundo quadrimestre do ano com aumento de 6,5%.

O incremento acumulado em 2013 caiu um pouco e ficou em 9,1%, mas manteve-se acima dos 7,6% de elevação registrados em todo o ano de 2012. Já no Varejo Restrito, que não considera os setores de automóveis e materiais de construção, o comércio potiguar emplacou nada menos de 12,7% de incremento, com destaque para os segmentos de Hipermercados e Supermercados; Artigos Farmacêuticos e Móveis e Eletrodomésticos.

Segundo os economistas do próprio IBGE, o bom desempenho do varejo restrito em agosto, puxado por este setores, foi turbinado basicamente por um período de trégua na inflação dos alimentos (que elevou as vendas nos supermercados), pelo programa Minha Casa Melhor, do Governo Federal (que impactou nos setores de Móveis e Eletrodomésticos) e pelo aumento de rendimentos do trabalhador, que fizeram evoluir as vendas do setor de Artigos Farmacêuticos.

A exemplo do que aconteceu nacionalmente - onde as projeções de alta nas vendas para o ano foram revistas, passando de 4,1% para 5% - a Fecomércio RN também reviu sua projeção de incremento de vendas para 2013 no estado.

"Os números de agosto foram bastante positivos, sobretudo quando tomamos apenas o Varejo Restrito que, embora tenha menor valor agregado, representa a maior parte dos estabelecimentos do comércio. Aqui no Rio Grande do Norte, este crescimento do Varejo Ampliado se deu sobre uma base, do ano passado, bem alta, quando registramos aumento de 11,5%. Isto, claro, nos deixa mais otimistas quanto ao incremento de vendas com o qual devemos fechar 2013. Até agora, vínhamos projetando um crescimento menor que os 7,6% de 2012. Mas diante dos números que estamos vendo, acho razoável estimarmos uma alta próxima dos dois dígitos para 2013. Algo entre 8,5% e 9,5%", afirma o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio Grande do Norte, Marcelo Fernandes de Queiroz.

O presidente da Fecomércio RN fez questão de ressaltar que os números do IBGE são balizadores do comportamento do varejo como um todo e não representam, necessariamente, a realidade de todas as empresas do setor. "Houve uma reunião técnica na sede da Confederação Nacional do Comércio entre representantes do IBGE e das federações do comércio de todo o país há cerca de uma semana. Neste encontro, os técnicos do IBGE fizeram questão de registrar que, por serem fruto de amostragens, estes números podem ser estranhos à realidade de algumas empresas, sobretudo àquelas de menor porte já que o estrato das empresas maiores influencia mais fortemente o número final. Mas são números oficiais e que servem de norteamento para a tendência do nosso setor", diz Queiroz.

 

Fonte: Fecomércio RN


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