SELECT depoimentos.*,usuarios.nome as 'autor', usuarios.email as 'email', usuarios.funcao as 'autorfuncao' FROM depoimentos INNER JOIN usuarios ON (depoimentos.idusuario = usuarios.idusuario) WHERE (depoimentos.ativo > 0) AND (depoimentos.idusuario = 30) ORDER BY depoimentos.datacadastro DESC LIMIT 0,5 Portal Mercado Aberto
Prefeitura do Natal - 02/12/24

Tudo sobre economia, finanças, negócios e investimentos

À PROCURA DE MENOR RISCO, O MUNDO VÊ O OURO COMO ALTERNATIVA

19/11/2020 12h56

 

A trajetória de queda dos juros não só no Brasil, mas em muitos países mundo afora, leva investidores a buscarem rentabilidade e até mesmo proteção em outras alternativas.

Em momentos de altas volatilidades de mercados (oscilação) costumeiramente investidores procuram um porto seguro para estabilizar seus rendimentos e reduzir perdas, é natural do ser humano procurar calmarias.

Muito difundido, o ouro mostra-se como uma das alternativas a se ter estabilização de ânimos, e vou explicar melhor o porquê disso: 

As economias mundo afora têm poder de impressão de papel-moeda como um dos vários mecanismos de controle inflacionário e estabilização de suas variáveis econômicas. Ocorre que esse poder demonstra uma fragilidade em todas elas justamente pelo fato de o dinheiro ser “criável”, “imprimível” e em algum momento podendo gerar inflação.

Aqui cabe um parêntese explicando que a inflação é a perda do poder de compra do dinheiro, e ela não só apenas acontece por alta de preços, mas também por abundância de papel moeda circulando.

Como o ouro não pode ser produzido pelo homem, o poder desse ativo de se tornar confiável é muito maior do que papel-moeda, e isso faz com que haja maior procura pelo metal, afinal de contas, as economias não conseguem manipulá-lo tão facilmente simplesmente produzindo mais.

Dessa forma, o que acontece em momentos de instabilidade é que a procura pelo metal aumenta, não apenas como proteção, mas também como balanceamento de carteiras de investimentos. Diga-se de passagem, a economia que mais emitiu papel-moeda durante a pandemia foi a americana. Os Estados Unidos injetaram trilhões de dólares em sua própria economia como forma de manutenção de suas atividades, o que momentaneamente se mostra pouco abalada para os menos alertas, mas que a médio ou longo prazo pode se tornar um problema inflacionário. Vale lembrar que desde a crise de 2008, os Estados Unidos vinham surfando uma onda de liquidez promovida justamente por injeção de mais dinheiro em sua economia, e ainda não normalizada totalmente no momento antes da pandemia.

 

Ao mesmo tempo, a moeda americana passa a se tornar um pouco mais atrativa para alguns países em termos de investimentos, por conta do aumento do câmbio (No Brasil o dólar está cotado atualmente R$ 5,39), e isso leva investidores especuladores a se posicionarem comprados, ou seja, comprarem dólar para obterem vantagem de rentabilidade para o curto prazo, pois as projeções ainda estão de alta por algum tempo.

 

Como forma de balancear o risco de uma desvalorização dessa moeda no médio e longo prazo, investidores compram ouro para, além de obterem ganhos por sua valorização natural, afinal de contas o ouro não paga juros, protegerem suas carteiras de investimentos de possíveis quedas de moedas ou de juros mundo afora, o que pode acontecer mais cedo ou mais tarde.

Como se percebe, há uma clara migração de investimentos de renda fixa para ativos tangíveis, palpáveis, os chamados ativos físicos. Isso é reflexo de redução de juros e aumento de preços generalizadamente, aumentando o risco de operações e favorecendo especuladores.

Quem é mais conservador procura alternativas de hedge (proteção) para suas carteiras do jeito que podem, afinal de contas, investir em busca de maiores rentabilidades e menores riscos passou a ser essencial para a evolução patrimonial do planeta.

 

Se precisar de orientações a respeito, conte comigo.

 

Sucesso e bons negócios.

 

Adm. Davi Miranda.

@rdavimiranda

 

 

 


SE PROTEGER DE INFLAÇÃO É POSSÍVEL NA RENDA FIXA

28/10/2020 11h57

Para muitas pessoas investir dinheiro em renda variável ainda é distante da realidade devido a uma série de motivos, principalmente para aquelas mais conservadoras cujo receio de perder dinheiro é maior.

Por isso que eu preferi escrever sobre renda fixa, mesmo porque as pessoas acham que pelo fato de investirem em renda fixa não correm riscos de perda, e isso não é verdade.

 

Se uma pessoa investe seu dinheiro na renda fixa, que são títulos em que já se conhece a rentabilidade e os custos, muito provavelmente o que ela busca é proteção ou manutenção de seu patrimônio. Isso é plenamente possível tanto na renda fixa quanto na renda variável para quem sabe investir.

 

Para quem não sabe ainda, ou até mesmo prefere a renda fixa justamente por conta de proteção, eis um ponto importante de se lembrar: Inflação. Além de variações de preços de títulos, o que por si só já é um risco para o investidor da renda fixa, principalmente para o especulador que não espera o vencimento total dos títulos para liquidar, a inflação deve ser um ponto considerado em sua carteira de investimentos.

 

Não somente pelo fato de ela corroer o poder de compra do seu dinheiro, mas também pelo fato de ela estar em constante movimento, e é nesse ponto em que você precisa atentar.

 

Como a inflação sofre variações periódicas, porque afinal de contas ela depende do mercado, seus investimentos em renda fixa são impactados também, mesmo que você só deixe pra liquidá-los ao fim do período (no vencimento do título) e muito mais antes de desse momento.

Imagine a situação em que você contratou um título que remunera em 2% ao ano o seu dinheiro e a inflação é de 1,5% ao ano. Nesse caso, você terá um ganho real bruto de 0,5% ao ano, concorda? A grosso modo sim, é assim que funciona. Mas o ponto a que precisamos atentar é que a inflação não é estática desse jeito, ela muda mês a mês, e isso implica em dizer que esses 1,5% ao ano podem ser mais do que isso, e até mesmo superarem os 2% dos rendimentos contratados, já pensou?

Siiim, isso pode acontecer, e é nesse momento que você tem prejuízo. Um prejuízo “automático” justamente porque você contratou um título com rendimento estático, fixo, prefixado.

Mas nem tudo estaria perdido se você tivesse preparado uma proteção à sua carteira de investimentos de renda fixa... E como seria isso, Davi? Explico agora.

 

No mercado dos títulos públicos existem papéis atrelados à inflação, como por exemplo a NTN-B, que é um título indexado ao IPCA (Inflação oficial do governo federal). Esses títulos acompanham todo o movimento do IPCA, se a inflação é maior, o rendimento é maior naquele período, e o mesmo ocorre se a inflação for menor.

Ou seja, o seu rendimento não vai sofrer o impacto negativo da inflação, justamente porque ele está equiparado a ela durante toda a aplicação, percebeu agora?

 

Então, se você pensa em proteção, diminuição de riscos, mesmo que seja ao investir em renda fixa, procure proteger a sua carteira dos riscos que aos quais ela está exposta, e sim, eles existem mesmo pra quem tem a maior parte de sua carteira em renda fixa, e você precisa proteger de forma mais ativa a mesma.


O ideal é que você tenha indexação (amarração) tanto com a inflação quanto com a taxa de juros, além da prefixada, e dessa forma você se protege e tem melhor performance de seus rendimentos.

 

Se precisar de orientações a respeito, conte comigo.

 

Sucesso e bons negócios.

 

Adm. Davi Miranda.

@rdavimiranda

 


Câmbio... Desligo??? Ou seria... LIGO??

18/08/2017 17h52

NATAL/RN – Em primeiro lugar, precisamos esclarecer uma coisa: O que é Câmbio.

 

Configura-se como câmbio, toda operação de troca de moeda de um determinado país por uma moeda de outro país. Quando as pessoas precisam viajar para outro país, não vão conseguir comprar nada lá com a nossa moeda, o Real. Então, é preciso que a moeda seja trocada pela moeda “nativa”, ou seja, a moeda utilizada naquele país de destino.

 

Agora sim, você já sabe o que é câmbio, podemos passar para o Mercado de Câmbio.

 

O famoso Mercado de Câmbio ou Mercado Cambial é onde são transacionadas operações de compra e venda de moedas estrangeiras pela nacional ou mesmo entre duas ou mais moedas estrangeiras entre si. Para se operar nesse mercado é preciso que haja a participação de entidades autorizadas pelo Banco Central (BACEN) a efetuarem as operações demandas pelos clientes.

 

Também se incluem como operações nesse mercado, o pagamento de contas em outros países, transferências para o estrangeiro, inclusive as postais, vales postais e operações com cartões de uso internacional.

 

No Brasil o mercado cambial é regulamentado e fiscalizado pelo BACEN e qualquer pessoa física pode operar no mercado, desde que por intermédio de um agente autorizado, as famosas “Casas de Câmbio”, e desde que obedecidas as regras em vigor.

 

E então, agora já sabe o que fazer? Entra ou não no mercado cambial?

 

A gente se vê no próximo post.

 

Forte abraço.

 

 

Até lá.


O Mercado Monetário

11/08/2017 19h16

 

NATAL/RN – Do latim, monetarius, o nosso mercado monetário é onde se transacionam operações de compra e venda de quê, de quê? Dinheiro. YES!!! Dinheiro.

 

Mas não é dinheiro físico não, é dinheiro em operações de empréstimo de curto e curtíssimo prazos, aqueles com vencimentos até um ano.

 

São negociados títulos de tesouro, papéis comerciais, certificados de depósitos, hipotecas de curto prazo, e por aí vai. Comumente, os títulos públicos são aqueles que têm maior liquidez, ou seja, que são mais negociados, e por isso, mais facilmente conversíveis em dinheiro líquido.

 

Nesse mercado participam mais as instituições financeiras e o Banco Central, que participa ativamente diariamente com o interesse em manter a liquidez de todo o Sistema Financeiro Nacional. É ele quem permite e fiscaliza as operações interbancárias, aquelas em que ao final, apura-se a taxa SELIC, lembra dela? Falamos dela aqui já.

 

Só isso? Sim, essa foi rapidinha não foi?

 

A gente se vê no próximo post.

 

Forte abraço.

 

 

Até lá.


O que é e como funciona o Mercado de Crédito?

04/08/2017 15h23

NATAL/RN – Pra começar, preciso esclarecer que esse post terá continuidade em mais três partes nas próximas sextas-feiras. Isso mesmo, terá continuidade, porque como eu disse no post passado, existem 04 (quatro) mercados no nosso Sistema Financeiro Nacional (SFN), o Mercado de Crédito, o Mercado Monetário, Mercado Cambial e por fim, o famoso Mercado de Capitais.

 

A grosso modo o Mercado de Crédito é onde são transacionadas operações de concessão e tomada de empréstimos. Então, sabendo disso, já se percebe que o mercado tem duas partes, concorda? A parte concessora e a parte tomadora do crédito.

 

Já lhe fizeram a seguinte indagação: “Juros são bons ou ruins?”? E você lembra da resposta que deram a você?

Pois bem, a resposta é simples: DEPENDE. Depende de qual lado você está. Então, se há dois lados, vamos entender quais são.

 

O lado do Tomador – é o lado de quem precisa do crédito, do dinheiro, da bufunfa, do “faz-me-rir”, e por esse motivo, solicita crédito a alguém que tenha.

O lado do Concessor – é o lado de quem empresta, ou cede o crédito para quem precisa de dinheiro.

 

No lado tomador existem as famílias e as empresas, que por seus motivos individuais carecem de crédito em determinados momentos de suas operações.

 

No lado Concessor, as instituições financeiras, que realizam operações de empréstimos de várias modalidades, com taxas de remuneração do valor concedido e prazos pré-definidos no momento das contratações das operações.

 

Ambas as partes participam ativamente da nossa economia, cada uma no seu quadrado.

 

Segundo o dicionário Aurélio, a definição de crédito é: “cessão de mercadoria, serviço, ou importância em dinheiro, para pagamento futuro.

 

Ambas as partes estabelecem uma relação contratual entre si, em que pactuam custos do crédito, análise de perfil e de risco de inadimplência, etc. Essa relação pode ser inclusive informal, porém, por esse motivo, não se tem registros estatísticos de o quanto representam do mercado de crédito. Compete à Secretaria de Políticas Macroeconômicas avaliar os indicadores econômicos e de mercados relativos ao setor financeiro, bem como avaliar o impacto e a efetividade dos programas do governo federal associados à concessão de benefícios financeiros e créditos.

 

Como exemplo de concessão de crédito se tem as aquisições de bens, crédito imobiliário, crédito para capital de giro, entre outros.

 

Um grande e ferrenho entrave do Mercado de Crédito é a famigerada inflação, pois interfere diretamente no consumo e limita ou amplia a demanda por crédito na nossa economia.

 

A gente se vê na próxima semana.

 

Forte abraço.

 

Até lá.


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