Vendas do primeiro semestre fecham com alta de 5,6%

O desempenho potiguar em junho foi o quarto melhor do Nordeste

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Dentro das previsões feitas pelo presidente da Fecomércio RN, Marcelo Fernandes de Queiroz, as vendas do mês de junho no comércio potiguar seguiram em alta e levaram a média de incremento do primeiro semestre, dos 2,9% que tinha até maio, para 5,3%.

Depois de registrar alta de 6,9% no quinto mês do ano, as vendas apenas no sexto mês do ano cresceram 12% no chamado Varejo Restrito, que não inclui os setores de Automóveis e Materiais de Construção. Os dados foram divulgados pelo IBGE.

O desempenho potiguar em junho foi o quarto melhor do Nordeste, atrás dos que foram registrados no Maranhão (+18,3%), na Bahia (+13,9%) e em Pernambuco (+13,7%). O número potiguar também ficou acima da média nacional, de 9,5%.

No caso do Varejo Ampliado (que inclui Automóveis e Materiais de Construção)os percentuais de incremento de vendas foram de 3% no semestre e de 13,7% apenas no mês de junho. No Brasil, os avanços foram, respectivamente, de 7% e 12,3%, nos mesmos períodos.

COMPARAÇÃO
Nacionalmente, o IBGE destaca as vendas de veículos, motos, partes e peças (16,4%); móveis e eletrodomésticos (5,3%) com as maiores expansões. As duas atividades vêm sendo beneficiados por fatores como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que ajudou a aumentar o consumo, prometendo redução de preços nas lojas. No caso dos veículos, se não for prorrogado, o incentivo vai acabar no final deste mês.

"Quando saíram os números de maio eu declarei à imprensa que acreditava que junho seria bom a ponto de elevar nossa média do primeiro semestre acima dos 5%. Isso se confirmou. Detalhes como crédito mais fácil e investimento dos empresários em formas de atrair clientes foram determinantes para este desempenho", afirma o presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz.

Sobre previsões para o segundo semestre, o empresário prefere a cautela. "Precisamos esperar os dados de julho. Como nossa alta estação turística não foi tão boa quanto esperávamos, deveremos ter um número baixo no sétimo mês do ano. Mas, a partir de agosto, com o clima de otimismo que vimos registrando nas pesquisas do IPDC e o início do ritmo de final de ano, deveremos voltar a ter bons números. Mas ainda é cedo para arriscar um percentual exato", diz ele.

Fonte: FecomércioRN