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11/10/2012 15h18 - Atualizado em 11/10/2012 15h27

Bom desempenho do varejo deve prosseguir até fim do ano

Melhores condições de crédito e a manutenção do cenário favorável no mercado de trabalho tendem a sustentar um ritmo positivo das vendas

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As vendas do comércio varejista cresceram 0,2% em agosto, na comparação com julho. Em comparação ao mesmo mês do ano passado, o resultado foi ainda melhor, com incremento de 10,1%. Em doze meses, o índice registrou alta de 7,8%. Já o varejo ampliado - que inclui veículos e materiais de construção - obteve uma variação positiva de 2,7%. É o que mostram os dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira pelo IBGE.


A expectativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) é de que o comércio varejista continue a apresentar resultados positivos nos próximos meses. "As melhores condições de crédito e a manutenção do cenário favorável no mercado de trabalho tendem a sustentar um ritmo positivo das vendas", diz Bruno Fernandes, economista da entidade.

Contudo, aponta Bruno, a antecipação das compras devido aos incentivos tributários pode suavizar esse crescimento. Além disso, o forte ritmo das vendas de veículos em agosto não se estendeu nos períodos posteriores, conforme resultados preliminares, devendo impactar sobre resultado do varejo ampliado. "Esperamos que o comércio varejista apresente um crescimento de 8,0% em 2012", afirma o economista.

Sete dos dez setores analisado pelo IBGE apresentaram variação positiva em agosto. No varejo restrito o destaque foi para "Móveis e eletrodomésticos", que novamente se destacou em relação ao resultado total, com variação de 2,5% na comparação com julho. Para Bruno Fernandes, o incentivo dado pelo governo federal - como isenção de IPI para linha branca, além da melhora das condições de crédito - ainda vem impactando positivamente sobre as vendas de bens duráveis.

Já no varejo ampliado a alta de 7,7% do setor de veículos, motos, partes e peças em agosto, em relação a julho, ganhou relevo. Para o economista da CNC, esse resultado já era esperado, tendo em vista os números positivos dos indicadores antecedentes já divulgados. "A expectativa do fim da isenção do IPI no período provocou uma antecipação de compra por parte dos consumidores. No entanto, o incentivo tributário foi prorrogado até o fim de outubro", observou.

 

 

Fonte: CNC


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