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30/08/2012 08h42

EI: 48% dos formalizados no RN tiveram aumento de receita

Estudos indicam que a maioria dos profissionais conquistaram maior capacidade de ampliação do negócio

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No Rio Grande do Norte, 48% dos Empreendedores Individuais (EI) registraram aumento no faturamento depois de cadastrado no programa, o mesmo percentual daqueles não tiveram alteração nas receitas. Apenas 4% dos formalizados tiveram perdas no faturamento. É o que revela a última pesquisa do Sebrae Nacional sobre o Perfil do Empreendedor Individual, divulgada este mês.

Após ouvir mais de 400 empreendedores em cada uma das unidades da Federação, totalizando mais 11,5 mil entrevistas, o estudo indica também que a maioria dos profissionais conquistou maior capacidade de ampliação do negócio depois deixar a informalidade. 52% dos entrevistados da pesquisa afirmam que realizou mais investimentos no negócio depois da formalização, enquanto apenas 46% não obtiveram mudança e 2% investiram menos. O desejo de se tornar uma microempresa é almejado por 75% dos entrevistados, que sonham em faturar mais de R$ 60 mil por ano.

Perfil do empreendedor
Atualmente, 39,5 mil profissionais norte-rio-grandenses estão inseridos no programa, idealizado pelo Governo Federal e capitaneado pelo Sebrae e parceiros. Pelo levantamento, a maioria (55%) é do sexo masculino e atua nos setores do comércio (46%), com predominância para a comercialização de artigos de vestuário e acessórios (11%). Na área de serviços, os EI representam 33%, com alta concentração de cabeleireiros (7%). O segmento industrial congrega 16% do total e a construção civil (5%).

O levantamento mostra ainda uma predisposição do potiguar para empreender. Questionados sobre o principal motivo para se formalizar como EI, 45% dos profissionais abordados relacionaram a formalização com vontade de ter um negócio próprio, enquanto, para 32% deles, o principal motivo foram os benefícios previdenciários e 10% a possibilidade de emitir nota fiscal.

A maior parte (48%) desenvolve as atividades em casa e 34% têm um estabelecimento comercial em prédios apropriados para a finalidade. Apenas 10% atuam na rua e outros (8%) vão aonde estão os clientes, em domicílios ou empresas. Grande parte (78%) não tem outra fonte de renda. Antes de se formalizarem, 34% trabalhava com carteira assinada e 27% eram empregados sem carteira. Somente 24% estavam desempregados antes de se enquadrarem no programa.

Em relação à escolaridade, a predominância entre os EI do Rio Grande do Norte é de empreendedores com o Ensino Médio ou Técnico completo (46%). Mas, 21% deles têm o Ensino Fundamental incompleto e 18% estão com o ensino básico completo. Apenas 6% possuem graduação completa, percentual igual aos que ainda cursam a educação superior. O nível de pós-graduados representa 2%.

 

Fonte: Agência Sebrae RN


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