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23/01/2012 08h43

Microfranquias faturam R$ 3,9 bilhões em 2011

Setor cresceu 15% em relação a 2010, segundo Associação Brasileira de Franchising


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Opção para quem não tem muito dinheiro a investir, as microfranquias aumentam em ritmo acelerado. A estimativa da Associação Brasileira de Franchising (ABF) é que em 2011 elas tenham crescido 15% sobre o faturamento de R$ 3,4 bilhões registrado no ano anterior. Com isso, em 2011, o faturamento das 260 redes existentes no país deve ter ultrapassado os R$ 3,9 bilhões. Neste ano, a previsão é de um crescimento maior, de 20%.

As microfranquias exigem investimento inicial de até R$ 50 mil e garantem faturamento mensal em torno de R$ 30 mil a seus franqueadores. Para apoiar os empreendedores que investem nesse segmento, o Sebrae vai firmar convênio com a ABF, segundo informa o diretor-técnico da instituição de apoio às micro e pequenas empresas, Carlos Alberto dos Santos. "As microfranquias são empresas estruturadas, com forte potencial de expansão e de maior competitividade, tendo em vista as boas perspectivas da economia brasileira nos próximos anos", diz Carlos Alberto.

A parceria Sebrae e ABF vai mapear o setor, identificar boas práticas e criar manuais de orientação e capacitação para os franqueados e para micro e pequenas empresas que desejam ser franqueadoras."Queremos potencializar esse segmento, que exige baixo investimento inicial para quem quer abrir um negócio, mas que também pode ajudar as micro e pequenas empresas a crescerem por meio da possibilidade de franquearem seus negócios", afirma o gerente de Acesso a Mercados e Serviços Financeiros do Sebrae, Paulo Alvim.

Franqueador
As microfranquias representam 5% do faturamento total do setor de franquias e dos postos de trabalho gerados. Elas empregam mais de 36 mil pessoas em todo o Brasil. As áreas de atuação mais comuns são as de educação e treinamento (25%), beleza, saúde e produtos naturais (16%), negócios, serviços e conveniência (11%), cosméticos e perfumaria (9%), alimentação e serviços automotivos (7%), escolas de idiomas (6%) e limpeza e conservação (5%).

A avaliação da ABF é de que a expansão do setor se deve ao aumento expressivo da classe C e do aquecimento da economia doméstica. "Existem muitas possibilidades de crescimento no segmento de microfranquias, já que muitas redes são recentes", afirma o diretor-executivo da ABF, Ricardo Camargo.

 

Fonte: Agência Sebrae


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