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13/11/2012 11h37

Construção busca incentivos para crescimento do setor

Estima-se que a construção registrou uma retração de aproximadamente 25% neste ano

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Os empresários do setor da construção civil querem a retomada do crescimento do segmento no País e elaboraram um documento, contendo um conjunto de propostas de estímulo para que volte a ganhar força. O documento foi entregue ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, durante encontro entre representantes da Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (Cbic) e dos principais players do mercado imobiliário brasileiro. Estima-se que a construção registrou uma retração de aproximadamente 25% neste ano.

O presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae no Rio Grande do Norte e vice-presidente da Cbic, Sílvio Bezerra, também participou da audiência realizada no gabinete do ministro, em São Paulo, na última sexta-feira, dia 9, e afirma que entre as propostas apresentadas está redução e unificação de impostos que incidem sobre essa cadeia produtiva, como é o caso do Pis e Cofins, e o barateamento do crédito voltado para o setor imobiliário.

"No caso específico da região nordestina, defendemos a redução da taxa de juros do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), oferecido pelo Banco do Nordeste, para patamares próximos aos do BNDES, que giram em torno de 5,5% em vez de 9%", explica Sílvio Bezerra. A ideia é que os bancos oficiais passem a financiar 100% os valores de vendas do imóvel e não apenas 80% como acontece atualmente. Isso facilitaria aquisição por parte do consumidor final. "Queremos retomar o ritmo de lançamentos e estimular as aquisições. Houve uma cautela em função de sinais de retração do mercado", justifica Sílvio Bezerra, que também é presidente da construtora Ecocil.

Guido Mantega prometeu analisar as sugestões em até 30 dias. A viabilidade das propostas será verificada pela equipe técnica do Ministério da Fazenda e, após essa análise, o governo volta a se reunir com os empresários do setor. De antemão, o ministro reconheceu a importância da construção civil para o desenvolvimento do país e estimou que 60% do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para 2013 - a previsão é um aumento em torno de 4% - deverá ser proporcionado pela indústria da construção.

Um dos principais pleitos dos empreendedores junto ao governo é a desburocratização, sanando dificuldades com as prefeituras, licenças ambientais, cartórios e agentes financeiros. Empecilhos que chegam a atrasar uma obra em até três anos. Outra proposta do setor é mexer no custo da construção para desonerar a folha de pagamento a exemplo do que já foi feito com outros setores.

 

Fonte: Agência Sebrae RN


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