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02/04/2013 08h26 - Atualizado em 02/04/2013 08h30

Setor automotivo pode crescer 3% com prorrogação de IPI, espera Fenabrave

A redução do IPI continuará em vigor até dia 31 de dezembro

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A decisão do governo federal de prorrogar a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros novos até o fim do ano foi bem recebida pelo presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Flávio Meneghetti, para quem a medida vai permitir um crescimento de 3% do setor em 2013, conforme as previsões da entidade.

"A medida foi muito importante para a manutenção de um bom nível de vendas, que permitirá alcançar o crescimento que esperávamos este ano. Sem isso, iríamos ficar no mesmo patamar do ano passado, quando registramos um aumento de 6% na comercialização de veículos com a redução do IPI", disse o presidente da Fenabrave.

Segundo Meneghetti, a atitude do governo leva em consideração a importância que o setor automotivo tem para a economia brasileira, com uma participação de 25% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que é constituído por todas as riquezas produzidas pelo país.

Ao analisar o comportamento do mercado automobilístico neste início de ano, Meneghetti disse que em janeiro as vendas estavam boas, sob a influência ainda dos preços dos veículos em 2012. "Em fevereiro houve uma redução na comercialização de veículos, que é normal nesta época do ano, principalmente devido ao carnaval. Mas em março, os estoques começaram a aumentar e as vendas caíram, o que levou o governo a anunciar a manutenção do IPI reduzido no mesmo percentual de 2012 para reaquecer o mercado", disse.

Com a decisão anunciada pelo Ministério da Fazenda no último sábado, a redução do IPI continuará em vigor até dia 31 de dezembro. Com isso, o imposto permanecerá em 2% para carros flex e a gasolina de até 1.000 cilindradas. Sem a prorrogação, o percentual subiria para 3,5%. Permanece também em 7% a tributação para os veículos flex de 1.000 a 2.000 cilindradas e de 8% para os movidos a gasolina, que iriam subir para 9% e 10%, respectivamente, se não houvesse a prorrogação do congelamento.

 

Fonte: Agência Brasil


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