Mulheres ocupam menos de 10% das vagas na carreira de TIParticipação feminina no mercado de informática é um dos assuntos que será debatido amanhã durante o 31º Congresso da Sociedade Brasileira de Computação em Natal. |
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Elas são belas, delicadas e... Raras! Assim são as mulheres no mercado de trabalho da Tecnologia da Informação. As profissionais do sexo feminino já chegaram a fazer diferença e equilibrar o jogo com os homens na área de informática, ocupando aproximadamente metade das vagas oferecidas em cursos e empresas do setor.
Porém, hoje o número de meninas interessadas nas carreiras de engenharia não chega a 10%. É pensando em estimular a participação das mulheres nesse mercado que, desde 2005, a Sociedade Brasileira de Computação (SBC) realiza o Women in Information Tecnology (Mulheres na Tecnologia da Informação).
Este é um dos eventos que movimenta o Congresso da SBC a partir de amanhã, no Centro de Convenções de Natal. A ideia é quebrar tabus e debater importância da participação das "meninas" nesse mercado que, em alguns casos, chega a oferecer quatro vagas por profissional formado.
Dentro do próprio WIT, a SBC vai realizar este ano uma iniciativa pioneira: o Fórum Meninas Digitais que começa na quinta-feira. O objetivo é trazer algumas jovens estudantes do Ensino Médio para assistirem palestras e mudar o estima da profissão.
"Percebemos que a maior parte das meninas se desestimulavam pela carreira na área de informática ainda muito jovem. Não se sabe exatamente porque isso acontece, é o que tentamos descobrir e reverter. O que acredita-se é que a profissão é estigmatizada e falta informação sobre o futuro real de um profissional de TI", explica a professora do Departamento de Informática do Centro Técnico Científico da PUC (CTC/PUC Rio), Karin Breitman. Ela é também uma das coordenadoras gerais do WIT.
Além do Fórum para as estudantes mais jovens, o WIT vai mostrar experiências bem sucedidas de mulheres no setor. É o caso de Carolina Howard Felicíssimo, engenheira de Comercialização da Schlumberger Limited, empresa onde trabalha há dois anos.
Para sua palestra, que está marcada para as 9h40, Carolina escolheu um nome que diz tudo sobre sua experiência "De ‘Prince of Persia' a plataformas de petróleo no Mar do Norte, um caminho árduo, mas trilhado no salto alto!". Ela aproveitará o espaço para contar suas experiências, como uma das poucas mulheres que escolheram a carreira de Engenharia de Software.
Várias empresas já compreenderam a necessidade de estimular as mulheres a ingressarem no ramo de informática. Por isso, o WIT conta com o apoio de empresas como a Microsoft, HP e Google.