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01/12/2010 16h36

Prorrogação do IPI para construção vai manter setor aquecido

Fornecedores de material e construtoras receberam bem anúncio do ministro da Fazenda

Por: Felipe Gibson

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A notícia de que a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para materiais de construção será prorrogada por mais um ano deve manter o bom momento vivido pelo setor. A medida, anunciada nesta terça-feira (30) pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, agradou tanto fornecedores de material quanto construtoras.

Adotada em 2009 para conter os efeitos da crise internacional, a redução incluiu 45 itens de material de construção. No mercado, o desconto agregou investimentos e aqueceu o setor, ritmo que se manterá com a prorrogação na análise do presidente da Cooperativa da Construção Civil do Rio Grande do Norte (Coopercon/RN), Marcus Aguiar.

Para o presidente da Coopercon/RN, que intermedeia os negócios entre construtoras e fornecedores, a manutenção do desconto tem efeito tranqüilizador para a construção civil. "A indústria não tem motivo para aumentar os preços e as empresas terão tranquilidade para entregar o trabalho sem risco de atraso ou prejuízo", explica.

Marcus Aguiar esclarece que a volta do antigo valor do imposto colocaria em risco obras previstas no cronograma das construtoras, sobretudo referentes ao Minha Casa, Minha Vida. Como os valores do programa não podem ser reajustados, a entrega dos imóveis por parte das empresas corria o risco de ficar comprometida com uma alta nos preços da matéria prima.

Além de não comprometer, a prorrogação dará continuidade ao ritmo de crescimento. "É um fator de manutenção do mercado aquecido. Contribui na geração de empregos e aumento do salário médio dos empregados", ressalta o engenheiro Arnaldo Gaspar, da construtora A Gaspar.

De acordo com Arnaldo Gastar, o mercado mostrou força para suprir possíveis perdas com o desconto. "A arrecadação foi maior do que a perda com a baixa da alíquota". O diretor da rede de lojas de materiais de construção A Construtora, Marcelo Rosado, engrossa o caldo. "Atrai o consumidor e movimenta a economia. É mais dinheiro circulando e indústria produzindo".

Para Rosado, o consumidor também é beneficiado por poder realizar modificações no imóvel sem ter dores de cabeça com os preços. "Os consumidores, principalmente de baixa renda, poderá se programar para fazer mudanças e adaptações necessárias após receber o imóvel", reforça.


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