RN puxa aumento da variação no custo da construção civil em outubroReajustes salariais decorrentes de acordo coletivo no RN e em Pernambuco são responsáveis pela maior variação no custo da construção civil registrada no Nordeste (1,21%). |
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A região Nordeste foi a que registrou a maior variação (1,21%) no custo da construção civil em outubro, pressionada pelos reajustes salariais decorrentes de acordo coletivo no Rio Grande do Norte e em Pernambuco, de acordo com dados do Índice Nacional da Construção Civil, divulgado nesta terça (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A menor variação foi registrada no Sudeste (0,23%), que ficou próxima da registrada no Centro-Oeste (0,25%). As demais taxas foram 0,31% no Sul e 0,50% no Norte. Foram observados na Região Centro-Oeste os maiores acumulados no ano (8,56%) e em 12 meses (9,34%). Por outro lado, o Sudeste ficou com a menor taxa no ano (5,45%) e o Sul, nos últimos doze meses (6,27%).
Por metro quadrado, os custos regionais foram de R$ 800,24 no Sudeste; de R$ 774,81 no Norte; de R$ 744,13 no Sul; R$ de 743,29 no Centro-Oeste e de R$ 715,80 no Nordeste.
Na análise nacional, o custo da construção civil no país variou 0,51% em outubro, depois de ter atingido 0,35% em setembro. Com isso, o Índice Nacional da Construção Civil acumula alta de 6,34% no ano e de 7,26% nos últimos 12 meses.
O índice é elaborado pelo IBGE em parceria com a Caixa Econômica Federal, a partir do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), que reúne dados e informações sobre os preços da área de construção no país e é referência para delimitação de gastos de obras públicas.
Ainda de acordo com o levantamento do IBGE, o custo da construção por metro quadrado passou de R$ 757,86 para R$ 761,74 entre os dois meses, sendo R$ 430,21 relativos ao material e R$ 331,53, à mão de obra.
A parcela relativa aos materiais subiu 0,50%, mais do que em setembro (0,41%). Já a parcela referente à mão de obra teve alta de 0,53% em outubro, ante 0,27%, no mês anterior. O resultado acumulado de janeiro a outubro indica que os materiais de construção subiram 4,26% no período; e a mão de obra, 9,16%.
Fonte: Agência Brasil
