Novo marco regulatório amplia competitividade no setor ferroviárioBernardo Figueiredo, da Agência Nacional de Transportes Terrestres, prevê queda no custo de fretes. |
notícias relacionadas
- Em vigor há um ano, Marco Civil da Internet busca consenso para regulamentação
- Acari recebe o primeiro Marco da Paz do Nordeste
- Inadimplência das empresas cresce em março, revela Serasa Experian
- Vendas no comércio despencam em março e caem 4,83%, apontam CNDL e SPC Brasil
- Custo da construção civil fica 1,96% mais caro em junho, diz FGV
- Consumidores começam a ser informados sobre custo de geração de energia elétrica
- Crédito deve crescer mais de 11% ao longo do ano
- "Dia do Frete Grátis" acontece nesta sexta e reduz preço de produtos comprados pela internet
- Vendas batem recorde em março e superam expectativas
- Movimento no comércio cresce 1,4% em março, aponta Serasa
- Vendas de veículos têm alta de 20,8% em março
- Custo para andar de carro sobe 0,28% em novembro
- Custo da construção sobe mais de 7% em um ano
- Custo da construção sobe mais de 7% em um ano
- PEC dos Domésticos pode gerar prejuízos ao empregador
- Custo de trabalhador que fica pouco tempo no emprego é três vezes maior que salário
- Índice de aluguéis aumenta para 0,71%
- A incidência de cheques devolvidos em todo o país se mantém em elevação no mês de março
- Inflação para famílias de baixa renda chega a 0,55% em março
- RN bate recorde de arrecadação de ICMS para o mês de março
- Prazos para pagamento e declaração do Simples são adiados
- Governo prepara programa de microcrédito para pequenos empreendedores
- Venda de veículos no país registra um aumento de 0,6% no mês de julho
- Emenda que protege setor salineiro será votada em agosto
- Ministro garante que isenção de frete será prorrogada para setor salineiro
- Reajustes salariais elevam o custo da construção civil
- RN puxa aumento da variação no custo da construção civil em outubro
O novo marco regulatório do setor ferroviário, publicado hoje (20) no Diário Oficial da União, deverá ampliar a competitividade no setor e baratear o custo dos fretes, na avaliação do diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo. “O objetivo é criar um ambiente competitivo nas ferrovias para uma melhoria na qualidade dos serviços e um melhor processo de formação dos preços. Vamos ter preços mais competitivos e serviços de melhor qualidade”.
Entre as principais mudanças estão o estabelecimento de metas para cada trecho ferroviário, que serão estabelecidas a partir do ano que vem, e o direito de passagem, que determina que uma concessionária pode usar os trilhos de outra, pagando uma tarifa por isso. Segundo Bernardo, as regras criam compromissos de exploração da malha ferroviária. “Hoje, da forma como [a malha] é gerenciada, as concessionarias não têm compromisso em explorar toda a malha e isso permite que parte não seja utilizada”.
Dos 28 mil quilômetros de malha ferroviária que existem atualmente, cerca de 10 mil quilômetros estão em boas condições de trafegabilidade, mas não são plenamente utilizados. Cerca de 6 mil quilômetros não estão em condições de ser usados.
Segundo Bernardo, essas resoluções também criam as condições para que esses trechos possam ser reutilizados. Se a concessionária não tiver a proposta de explorar e criar serviços nesses trechos, pode abrir para o mercado ou devolver para o governo. “Esses trechos só não terão transporte ferroviário se o mercado, de uma forma integral, não tiver a percepção de que isso é viável”.
Até o fim do ano, a ANTT deve colocar em consulta pública uma proposta sobre os tetos tarifários para cada tipo de transporte. Os tetos nunca foram alterados desde o início das concessões, em 1996, apenas corrigidos a cada ano.
Bernardo diz que, apesar dos questionamentos dos concessionários sobre as novas regras, todas as mudanças foram debatidas dentro do governo e têm segurança jurídica. A Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF) informou que ainda irá avaliar as mudanças antes de se manifestar.
Fonte: Agência Brasil