IPI baixo da linha branca e móveis não deve ser renovadoNo fim de junho, o governo renovou por mais dois meses a redução do IPI para os itens da linha branca e por mais três meses o benefício para móveis |
notícias relacionadas
- Setor de automóveis espera definição sobre o IPI na próxima semana
- Setor automotivo pode crescer 3% com prorrogação de IPI, espera Fenabrave
- Governo prorroga IPI reduzido para veículos até 31 de dezembro
- IPI de artigos da linha branca e de móveis começa a subir
- Mercado de carros usados tem leve recuperação, após fechamento de mais de 4 mil lojas no país
- Prorrogação do IPI reduzido para veículos mantém mercado aquecido
- Redução de IPI para veículos, linha branca, móveis e material de construção é prorrogada
- Governo vai decidir sobre prorrogação de IPI reduzido depois de ouvir empresários na próxima semana
- Comerciantes potiguares esperam aumento de 30% nas vendas dos produtos da linha branca
- Carro popular? Saiba quanto eles custam com a redução do IPI
- Medidas de estímulo ao crédito não aumentarão inadimplência nem inflação, tranquiliza ministro
- Governo reduz imposto para automóveis e para crédito à pessoa física
- Vendas de produtos com IPI reduzido ainda é menor que em 2009
- Prefeitura adota medidas para reduzir custos da administração municipal
- Campanha de vacinação contra a poliomielite é prorrogada até 4 de setembro
- Aneel propõe redução em valor adicional das contas de luz
- Acordo retira mais de 7 mil toneladas de sódio de alimentos
- Mercado reduz para US$ 100 milhões expectativa de superávit comercial
- Supremo decide que IPI não incide sobre descontos de operações
- País reduziu a pobreza em suas várias dimensões, revela estudo
- Prazo de validade das carteiras de estudante é prorrogado até 30 de abril
- Sesc RN prorroga inscrições dos cursos gratuitos para abril
- Prefeitura de Natal reduz passagem de ônibus para R$ 2,20
- No comércio de carros, expectativa é manter as vendas com IPI reduzido
- Desoneração da cesta básica levará duas semanas para ser repassada ao consumidor
- Desoneração para cesta básica terá impacto de R$ 5,5 bilhões em 2013
- Para empresas de energia, corte na conta de luz pode dificultar investimentos no setor
- Brasil fecha 2012 com a menor entrada de dólares desde 2008 e inicia o ano com saída da moeda
- "Ainda é cedo para avaliar o impacto da redução das tarifas de energia" diz Amaro Sales
- Queda na tarifa de energia reduzirá custos de produção da indústria
- IPI menor em veículos eleva movimento dos consumidores nas lojas
- Bancos oferecem novas taxas de juros
- Venda de veículos em julho pode ser recorde
- Governo ameaça retirar IPI reduzido em caso de demissão nas montadoras
- Desemprego fica relativamente estável pelo terceiro mês consecutivo
- Fenabrave estima baixo crescimento de vendas no ano
- Governo não prorrogará desoneração do IPI para itens da linha branca
- Governo reduz imposto de importação de bens de capital
- Novo preço mínimo do trigo gera incertezas
- Queda dos juros ainda não refletiu no crédito para automóveis
- Expectativa de venda do dia das mães cresce com corte de juros
- BB e Caixa têm “gordura” para queimar com juros e crédito, diz professor da UnB
- Instituições manifestam apoio “irrestrito” ao projeto de redução das custas judiciais
- Desconto do ITIV é prorrogado até o dia 22 de maio
- Governo do Estado prorroga novamente pagamento de ICMS para empresas do Proadi
- Comércio registra aumento de 2,33% nas vendas natalinas no Brasil
- Produtos da ceia natalina estão 1,91 % mais baratos esta semana
- Aviões que pousarem em Mossoró e Caicó terão ICMS do querosene de aviação reduzido
- Representante do comércio e economista aprovam pacote de incentivo a economia
- Tarifa aérea registrou queda de 17,7% de janeiro à agosto
- Governo poderá segurar importações de veículos antes de aumento do IPI
- Natal é a capital brasileira com redução mais expressiva no valor da cesta básica
- Diminui ritmo de crescimento de empregos na indústria, segundo IBGE
- Cesta básica pesa menos no bolso do consumidor natalense
- Agravamento da crise mundial não surpreendeu Copom, diz Tombini
- Conab estima safra de café 2011/2012 em 43,15 milhões de sacas
- Sondagem da CNI indica ritmo menor de crescimento da indústria da construção
- Nova política reconhece papel da indústria no desenvolvimento do país
- Mantega nega existência de bolha de crédito no setor de habitação
- Cai previsão de produção da cana-de-açucar para este ano
- Mantega sinaliza acordo para novo ICMS em reunião com governadores do NE
- Governo prorroga redução do IPI para materiais de construção
- Prorrogação do IPI para construção vai manter setor aquecido
- Redução do IPI para material de construção aquece vendas de fim de ano
Diante da desaceleração na arrecadação, o governo reduziu ainda mais as chances de que os incentivos fiscais já dados para alguns setores produtivos sejam renovados, para continuar ajudando na recuperação da economia, segundo fontes do governo ouvidas pela Reuters.
Só em julho, a receita com tributos federais ficará pelo menos 6 bilhões de reais inferior sobre um ano antes, segundo uma fonte, lembrando que, no primeiro semestre, o crescimento da arrecadação já foi reduzido.
Esse cenário estreita ainda mais a margem de caixa para a prorrogação de benefícios tributários, como a redução da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para móveis, itens da linha branca e de alguns itens de decoração.
No fim de junho, o governo renovou por mais dois meses a redução do IPI para os itens da linha branca e por mais três meses o benefício para móveis.
Essa dificuldade não abrange, no entanto, as negociações para renovação do IPI menor ao setor automotivo. Nesse caso, os acertos ocorrem à parte, por ser um setor intensivo em mão de obra e com possibilidades mais concretas de demissão de trabalhadores.
O IPI baixo para automóveis foi renovado em 21 de maio e vence em 31 de agosto.
DESONERAÇÃO DA FOLHA
A maior resistência do Ministério da Fazenda à concessão de benefícios tributários abrange também as desonerações inseridas nas medidas provisórias 563 e 564, do programa de estímulos Brasil Maior, que foram aprovadas nesta semana no Senado e seguem para a sanção da presidente Dilma Rousseff.
"Mesmo os benefícios tributários que foram acordados também serão reavaliados", informou uma fonte da pasta.
Entre os benefícios que serão reconsiderados constam a redução do PIS/Cofins para os produtos da cesta básica, além dos últimos setores inseridos na MP 563 para desoneração da folha, como transporte rodoviário de passageiros, manutenção de aeronaves e transporte marítimo de carga e de passageiros.
A avaliação da Fazenda é de que as chances de esses setores serem beneficiados ainda em 2012 são pequenas, porque não há como o governo compensar o efeito das medidas no Orçamento deste ano.
A conta das desonerações adotadas é elevada --os 15 setores beneficiados geram uma renúncia anual de 7,2 bilhões de reais-- e alguns dos segmentos inseridos na MP 563 poderão receber o benefício a partir de 2013, afirmou uma fonte que analisa o assunto para a Fazenda.
Para autorizar o benefício a outros segmentos, o governo vai ter como critério o quanto os setores são prejudicados pela concorrência internacional.
A Fazenda também não descarta a possibilidade de realizar um veto integral à desoneração da folha na MP 563 --suspendendo o benefício previsto a todos os setores que seriam contemplados na medida provisória-- e de, posteriormente, enviar ao Congresso uma nova MP com mais alguns segmentos a serem abrangidos a partir de 2013.
SUPERÁVIT
Após a queda real de 1,96 por cento na receita tributária em junho, o governo espera por um mês de julho também ruim. Esse baixo desempenho da arrecadação é provocado por lucratividade reduzida das empresas, ausência de receitas atípicas expressivas em 2012 e, também, pelos efeitos das desonerações, que derrubaram a arrecadação do IPI no ano.
Com receita baixa de um lado e despesas crescentes do outro --no segundo semestre, o governo possui gastos adicionais com o pagamento de décimo-terceiro ao funcionalismo, aos aposentados e pensionistas--, o Ministério da Fazenda não quer se comprometer com novas renúncias tributárias para não colocar em risco o cumprimento da meta de superávit primário.
O Tesouro trabalha com a meta cheia de superávit primário e precisa economizar 49,7 bilhões de reais até dezembro para atender ao cumprimento da meta de superávit de 97 bilhões de reais do governo central (formado por Tesouro, Previdência e Banco Central).
Fonte: Infomoney