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18/04/2012 12h21 - Atualizado em 18/04/2012 13h02

Aneel estabelece reajuste de 6,43% na tarifa elétrica do RN

A medida, que tem vigência a partir do dia 22 de abril, deve ser tributada já na fatura do mês de maio.

Por: Jéssica Guerra

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Os clientes atendidos em Baixa Tensão, fator que inclui empresas de pequeno porte e clientes residenciais que consomem até 2,3 kV, terão um aumento médio de 6,05% no estado do Rio Grande do Norte. Além disso, a medida aprovada ontem (17) pela Agência Nacional de Energia Elétrica prevê reajuste de 7,35% para os Industriais e Comerciais de médio e grande porte, que consomem de 2,3 a 230 kV.

"É preciso cautela em toda e qualquer mudança orçamentária doméstica. A alteração no valor da energia cobrado pela Companhia Energética do Rio Grande do Norte já era previsto. Porém, há de se considerar que o índice é elevado para as condições econômicas críticas atuais, tanto em âmbito local como nacional e internacional", afirma o economista e administrador em finanças pessoais, Carlos Barbosa.

Com o reajuste, uma residência potiguar que consuma cerca de 80 kWh e que a conta daria em média R$ 35,63 passará a sair por R$ 37,60 (R$ 1,97 a mais). Em um estabelecimento com consumo de 300 kWh a diferença chega a atingir R$ 7,37 entre as contas dos meses de abril e maio.

"A tarifa de energia está entre as chamadas despesas fixas mensais, ao lado de custos como o de transporte, IPTU, água e gás. Em conjunto, esses fatores representam quarenta por cento do gasto orçamentário salarial do trabalhador por mês. Por isso, o consumidor tem de ficar informado acerca dos novos valores. No saldo final, isso vai mudar muita coisa", afirma Carlos Barbosa.

Contrato de concessão

A Agência Nacional de Energia Elétrica também aprovou o reajuste das tarifas de mais quatros distribuidoras de energia. São elas as AES Sul e Usina Hidrelétrica Nova Palma, ambas localizadas no estado do Rio Grande do Sul; a Energisa Sergipe, no estado de Sergipe; e a Coelba (BA), localizada na Bahia.

No Rio Grande do Norte, as informações repassadas pela Assessoria de Imprensa da Cosern informam que as mudanças tarifárias são anuais e anteriormente previstas no contrato de concessão das distribuidoras. E, que, neste contexto, não dizem respeito apenas à correção monetária do sistema econômico. Em cálculos oficiais da concessionária, em uma conta de, por exemplo, cem reais apenas vinte e sete ficam com a Companhia.

Ainda de acordo com a Cosern, no processo existem os custos de transmissão, encargos setoriais e energia comprada para revenda. E que, além disso, também são considerados gastos incorridos nos últimos doze meses pela distribuidora e que formam a Parcela B, como os impostos e tributos - ICMS, PIS e COFINS.

Como amenizar o aumento do preço da tarifa de energia elétrica (por Carlos Barbosa)

1.Fique atento às novidades do mercado!
As chamadas lâmpadas econômicas e ecológicas diminuem o gasto elétrico nos estabelecimentos.

2.Certifique-se se a utilização contínua de um equipamento é realmente necessária!
Uma lâmpada acesa sem necessidade, o chuveiro elétrico utilizado inclusive em dias mais quentes, o ar-condicionado ligado durante o dia todo. Todos esses são fatores que podem tributar um valor exagerado da tarifa elétrica.

3.Verifique se o valor tarifado é condizente com o gasto diário de energia!
Problema no relógio que marca o consumo elétrico ou mesmo na distribuição de energia doméstica através da rede podem ocasionar a obtenção de um valor exorbitante ao final do mês.

 


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