Atividade industrial potiguar cresce em julho

Acompanhando o aumento da produção, o nível médio de utilização da capacidade instalada (UCI) passou de 69% em junho para 71% em julho

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A Sondagem das indústrias Extrativas e de Transformação do Rio Grande do Norte, elaborada pela FIERN, revela que a produção industrial cresceu em junho, reproduzindo a tendência da indústria nacional. Acompanhando o aumento da produção, o nível médio de utilização da capacidade instalada (UCI) passou de 69% em junho para 71% em julho.

Entretanto, a UCI efetiva-usual revela que a atividade produtiva ficou abaixo do padrão usual para o mês, situação que vem se repetindo ininterruptamente desde setembro de 2011. Depois de dois meses em baixa, os estoques de produtos finais voltaram a aumentar, mas ficaram no nível desejado pelas empresas. Isto leva a supor que o incremento na produção teve como objetivo principal equilibrar os estoques.

Ressalte-se, no entanto, que esse comportamento positivo foi puxado pelas médias e grandes empresas, enquanto as pequenas continuaram retraídas. Destoando da produção, o emprego industrial registrou queda em julho, repetindo o comportamento do mês anterior em todos os portes empresariais.

Em agosto, as expectativas para os próximos meses permanecem otimistas com relação à demanda, ao número de empregados e às compras de matérias-primas. No que tange à quantidade exportada de seus produtos, os empresários potiguares estão pessimistas.

Esta perspectiva foi puxada pela avaliação dos pequenos empresários, pois os médios e grandes preveem estabilidade das vendas externas. Comparando-se os indicadores avaliados pela nossa Sondagem Industrial com os resultados divulgados pela CNI para o conjunto do Brasil, observa-se que, de um modo geral, as avaliações convergiram, com exceção dos estoques de produtos finais que situaram-se acima do nível planejado e das expectativas quanto à evolução da quantidade exportada dos produtos nos próximos seis meses que são otimistas.

Fonte: Fiern