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Início / Notícias / Indústria / Sondagem mostra que atividade industrial segue negativa, mas em menor intensidade

A Sondagem das indústrias Extrativas e de Transformação do Rio Grande do Norte, elaborada pela FIERN, aponta que no mês de maio ocorreu uma moderação no cenário de desaceleração do setor em relação ao mês de abril. A produção industrial recuou menos, assim como o número de empregados. O nível médio de utilização da capacidade instalada (UCI), por sua vez, aumentou de 67% para 70%, mas ainda é considerado pelos empresários consultados como abaixo do padrão usual para meses de maio. Por sua vez, os estoques de produtos finais permaneceram em situação relativamente estável, mas abaixo do nível planejado pelo conjunto da indústria.

Quando comparados os dois portes de empresas avaliados, destacam-se alguns aspectos diferenciados: as pequenas indústrias apresentaram queda nos estoques de produtos finais e pessimismo com relação à evolução futura da quantidade exportada de seus produtos, enquanto as médias e grandes apontaram estoques em acúmulo, mas em situação estável e esperam aumento nas vendas externas.

Refletindo a moderação no cenário, ainda que desfavorável, da atividade industrial, as perspectivas dos empresários para os próximos seis meses quanto à evolução da demanda, do número de empregados e das compras de matérias-primas estão menos pessimistas em junho. No entanto, o índice de intenção de investimento voltou a cair, revelando menor disposição para o investimento na indústria potiguar, independentemente do porte da empresa.

Comparando-se os indicadores avaliados pela Sondagem Industrial da FIERN com os resultados divulgados pela CNI para o conjunto do Brasil, observa-se que, de um modo geral, as avaliações convergiram, com uma sutil diferença. Nos dois casos há acúmulo de estoques de produtos finais apenas entre as empresas de maior porte. No caso nacional, a situação das grandes influencia o conjunto da indústria em contraposição ao Rio Grande do Norte em que o baixo nível das pequenas é que tende a prevalecer.

 

Fonte: Fiern