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24/03/2016 15h11 - Atualizado em 24/03/2016 15h14

Emprotur monta grupo técnico para discutir Turismo de Aventura no RN

O intuito seria estabelecer mais profissionalismo, com normas e padrões para o Turismo de Aventura praticado em terras potiguares

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O Rio Grande do Norte é abençoado não só pelo binômio Sol e Mar ou pela riqueza cultural e receptividade de seu povo, mas é também dotado de alguns dos maiores points mundiais para o turismo de aventura. No entanto, essa modalidade turística é historicamente pouco explorada no Estado. Para reverter esse quadro, aconteceu na manhã de hoje (23), na sede da Empresa Potiguar de Promoção Turística do RN (Emprotur), a primeira reunião do grupo técnico montado para discutir um novo panorama para o Turismo de Aventura no RN. A ideia é montar roteiros e estruturar esses destinos para receber bem o turista. “Isso faz parte da nossa política de interiorização do Estado, destacada desde o início da gestão, apostando em novos destinos e fortalecendo mais ainda o turismo do nosso RN”, destacou o secretário estadual de Turismo, Ruy Gaspar.

São Miguel do Gostoso é dos locais mais procurados do mundo para a prática do kite surf? A Serra do Lima em Patu é point mundial para o voo livre na modalidade de parapente? Sim, mas nem sempre bastam a geografia ou a benção divina para consolidar um destino turístico. É preciso também estrutura, sobretudo quando o turismo é de aventura. “Por isso iniciaremos esse trabalho com diagnóstico de carências do roteiro já montado pelo Sebrae/RN composto pelo Monte das Gameleiras, Serra de São Bento e Passa e Fica. Depois apresentaremos aos empreendedores da região e poder público para que dotem esses destinos da logística necessária para que possamos divulgar e incluir no pacote de operadoras e receptivos”, frisou a presidente da Emprotur, Aninha Costa. Outros temas também foram discutidos, como a necessidade de estreitar laços com a Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta).

O intuito seria estabelecer mais profissionalismo, com normas e padrões para o Turismo de Aventura praticado em terras potiguares. Para o gestor do projeto setorial de Turismo do Sebrae/RN, Yves Guerra, o turismo de aventura pressupõe zonas de risco e, para tal, exige protocolos de segurança e logística para assistência adequada de urgência e emergência,  além de capacitação de guias. Ele ressalta que o Sebrae/RN promoverá, entre os dias 25 e 27 de abril, o curso Gestão de Riscos no Turismo de Aventura (informações e inscrições: 0800 570 0800).

Aninha Costa ressalta ainda a necessidade de se criar opções e investir em destinos potenciais. “Para ganhar dinheiro precisa investir dinheiro. Não tem mágica. Se falta um banheiro limpo e de fácil acesso, o turista não volta, o receptivo não vende, a operadora não se interessa e o destino morre. Por isso a importância de se discutirmos esse assunto, apresentarmos um diagnóstico da situação e os envolvidos abraçarem a causa para modificarmos esse cenário aqui no nosso Estado”, concluiu.

Participaram também da reunião a diretora de Marketing da Emprotur, Suyane França; o consultor organizacional Jodrian Freitas; o coordenador do projeto Geoparque Seridó e professor da UFRN, Marcos Nascimento; o coordenador da área de Turismo do Senac, Temílson Costa, representantes dos sindicatos de Buggy e Guia Turístico, Maurício Cavalcante e Júnior Lima; do Maracajau Divers, Marcelo Zsigmond; e da Terra Molhada Turismo de Aventura, José Maria Falcão; da presidente da Amanáutica, Ana Muller;  e do professor de gestão de Turismo do IFRN, Márcio Marreiro. 

Fonte: Governo do RN


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