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17/06/2011 12h51 - Atualizado em 17/06/2011 13h16

Ricardo Teixeira fala sobre benefícios da Copa do Mundo e silencia ao deixar evento

Presidente da CBF participou nesta sexta-feira do Seminário Natal Copa 2014, no Hotel Pirâmide.

Por: Felipe Gibson

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Muitas avaliações e elogios sobre benefícios, mas poucas respostas a questionamentos e indefinições que rondam a Copa do Mundo de 2014. É o que se pode dizer da mesa de debates da qual participou o presidente do Comitê Organizador do Mundial e Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, no Seminário Natal Copa 2014, que teve sua abertura na manhã desta sexta-feira (17) no Hotel Pirâmide.

Acompanhado no palco por representantes da prefeitura de Natal e governo do Estado, o presidente da CBF respondeu em grande parte do tempo perguntas a respeito do impacto positivo da Copa de 2014 ao futebol e setores como turismo, infraestrutura, comércio e serviços na capital potiguar. Ao término da participação no seminário, Teixeira desceu do palco sem conversar com os jornalistas.

Questionado quanto à indefinição do local que receberá a abertura do Mundial, o presidente da CBF citou Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Ceará como nomes mais fortes, pelo fato de abrigarem os maiores estádios. Teixeira reafirmou que Natal está mantida como uma das 12 cidades sede da Copa do Mundo de 2014.

Sobre como o Mundial ajudará ao futebol a se desenvolver no país e cidade, o presidente da CBF destacou o fator infraestrutura, com a construção e reformas de 12 estádios para a Copa de 2014.

Ricardo Teixeira apresentou ainda números que mostram uma evolução na receita dos principais clubes brasileiros. "Antes os clubes fechavam um ano com um faturamento de R$ 10 milhões. Hoje nenhum fatura menos que R$ 100 milhões", afirma.
O fortalecimento, de acordo com o presidente da CBF, envolve muito a adoção do modelo de pontos corridos, que ajudou a desenvolver também divisões inferiores do futebol nacional, como a Série B.

Questionado em relação à adoção a adequação do calendário brasileiro ao europeu, o mandatário da Copa de 2014 disse que a discussão é muito dividida sobre o assunto e usou como argumentos para uma discussão mais detalhada a adaptação de patrocinadores às datas, e a colisão do calendário com o período de férias nas escolas e trabalhos, em dezembro e janeiro.

O calendário do futebol nacional tem sido colocado em debate principalmente devido aos problemas como a janela de transferências, que todos os anos prejudica os clubes nacionais com a perda de jogadores para o exterior em meio ao Campeonato Brasileiro.

Outro argumento para discussão do calendário é o desgaste causado pela maratona de partidas a que são submetidos alguns clubes, obrigados a disputar diversas competições paralelamente.

Participaram da apresentação do presidente da CBF a prefeita de Natal, Micarla de Sousa, a governadora Rosalba Ciarlini, o vice governador Robinson Faria , o secretário Extraordinário da Copa de 2014, Demétrio Torres, o deputado federal Fábio Faria, o presidente da Federação Norte-rio-grandense de Futebol (FNF), José Vanildo, e o diretor do jornal Brasil Econômico, Ricardo Galuppo.

Além de Ricardo Teixeira, o evento terá a participação de Mauro Multedo, vice-presidente de Marketing do McDonald's; Ricardo Gomyde, assessor especial do Ministério do Esporte, que vai falar sobre a experiência de países que receberam uma Copa.


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