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19/02/2011 07h52

Usina de energia eólica Alegria I é inaugurada oficialmente

Investimentos totais no complexo Alegria chegam a R$ 750 milhões.

Por: Lidiane Lins

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Após quase dois meses desde que entrou em funcionamento, a Usina de Energia Eólica Alegria I será oficialmente inaugurada. A solenidade acontecerá na próxima quinta-feira (24), às 11h, no município de Guamaré. A usina faz parte do complexo Alegria, que incluirá ainda uma segunda fase, a Alegria II, e tornando-se o maior parque de energia eólica em implantação da América Latina.

Nesta primeira etapa, a potência total de energia da usina chega a 51,2 megawatts. A unidade Alegria I é composta por 31 aerogeradores, enquanto que na unidade Alegria II serão instalados 61 aerogeradores com potência total de 100,7 megawatts. Os 92 aerogeradores do complexo foram fabricados pela empresa dinamarquesa Vestas, líder mundial na fabricação deste tipo de equipamento.

Quando as duas etapas estiverem funcionando, o complexo terá capacidade de gerar até 151,9 megawatts. Com essa quantidade de energia, seria possível abastecer uma cidade com cerca de 200 mil residências.

A usina será administrada pela Multiner, empresa controladora da New Energy Options Geração de Energia S.A. O desenvolvimento do projeto foi feito em parceria com o Banco do Nordeste do Brasil (BNB), que investiu cerca de R$ 293 milhões na construção da usina Alegria I. Para finalizar todo o parque, incluindo a construção de Alegria II, o BNB estima que serão necessários mais R$ 457 milhões, totalizando um investimento de R$ 750 milhões.

De acordo com o superintendente estadual do Banco do Nordeste, José Maria Vilar, os investimentos para a Alegria II já estão garantidos. "Os investimentos para a segunda e maior etapa do parque eólico, Alegria II, já estão assegurados. A nossa expectativa é de que ela seja implantada até o meio deste ano", afirmou Vilar.

Segundo ele, a instalação de um complexo desse porte no Rio Grande do Norte é uma grande conquista não só para o estado, mas para o país. Um grande salto rumo à produção de energia limpa.

"O Brasil já está entrando tarde na corrida para a produção de energia a partir de fontes limpas. Países como a Holanda e a Alemanha estão muito mais avançados em relação a nós. Mas é importante destacar que esse complexo será uma grande contribuição para a matriz energética do país, trazendo diversificação na produção de energia elétrica", disse o superintendente do BNB.

Vilar também apontou a importância que o parque eólico Alegria terá para a produção de energia reserva no país, o que deverá prevenir futuros apagões. "A produção de energia eólica tem sazonalidade inversa à da hidrelétrica. Nos períodos de seca, os ventos são mais fortes, garantindo a oferta constante de energia e evitando apagões".

A energia gerada pelo complexo Alegria já está sendo escoada por uma linha de transmissão de 230 KV, entre a Subestação Alegria e a Subestação Açu II, onde será entregue ao Sistema Interligado Nacional , e sua distribuição está sendo feita de acordo com a demanda.

 


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