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16/04/2014 08h35

CNC revê para baixo expectativa de vendas em 2014

Com base na PMC, do IBGE, Confederação espera alta de 5,3% para o varejo

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As vendas do comércio varejista brasileiro registraram alta de 0,2% em fevereiro, de acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) divulgada hoje (15) pelo IBGE. Esse resultado, livre de fatores sazonais, foi particularmente influenciado pelos ramos de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação e por combustíveis e lubrificantes que auferiram altas de 9,0% e 1,6%, respectivamente. As vendas de livros, jornais, revistas e papelaria, por sua vez, decepcionaram variando -3,4% no mês. Considerando-se os resultados das vendas do comércio automotivo (-7,6%) e de materiais de construção (+2,2%), o varejo ampliado oscilou -1,6%. Regionalmente, o acréscimo real das vendas adveio do maior dinamismo na região Centro-Oeste (+1,0%). No plano estadual, destacaram-se as variações de +3,8% (Amapá) e +2,4% (Pará).

Na comparação interanual, houve expansão de 8,5% em relação a fevereiro de 2013, especialmente em decorrência dos ramos de artigos de uso pessoal e doméstico (+17,2%) e de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (+15,2%). "O comportamento dos preços no varejo voltou a desacelerar. Em relação ao segundo mês de 2013, houve alta de 5,0%, o menor crescimento nessa base comparativa desde outubro de 2012. No ano, o varejo acumula alta de 1,3%. O resultado mais favorável no comparativo com fevereiro de 2013 deve ser relativizado em razão do efeito calendário. O feriado de carnaval, que este ano se deu em março, no ano passado ocorreu em fevereiro, deprimindo a base de comparação", afirma Fabio Bentes, economista da Confederação.

Em um cenário de variações de +2,3% da massa de rendimentos e de encarecimento do crédito ao consumidor ao longo de 2014, a expectativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) é de que o volume de vendas feche o ano com alta de 5,3%. Houve uma revisão da estimativa da entidade: a projeção anterior era de 5,5%. Nesse cenário, os destaques deverão ser as expansões de 12,0% e 10,4% projetadas para os ramos de artigos de uso pessoal e doméstico e de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos. Para os dados de março, a expectativa é de que tenha havido alta de 0,5% nas vendas.

 

Fonte: CNC - Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo


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