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14/12/2010 10h40

Vendas no varejo cresceram 0,4% em outubro, segundo IBGE

Na comparação com outubro de 2009, todas as atividades comerciais tiveram crescimento.

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O volume de vendas no comércio varejista nacional cresceu 0,4% no mês de outubro, na comparação com o mês anterior. Já a receita nominal cresceu 1,3%. Com esses números, o setor completa seis meses consecutivos de taxas positivas em volume de vendas e de 10 meses em receita nominal, de acordo com levantamento divulgado nesta terça-feira (14), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os outros índices, sem ajuste sazonal, apresentaram crescimento no volume de vendas de 8,8% (sobre outubro de 2009), 11,1% no acumulado em 2010 e 10,7% nos últimos 12 meses. Para os mesmos indicadores, a receita nominal obteve crescimentos de 13,3%, 14,3% e de 13,8%, respectivamente.

Entre as atividades comerciais, cinco apresentaram variação positiva em outubro. Na série com ajuste sazonal, das 10 atividades cinco registraram variações positivas, quatro tiveram variações negativas e uma demonstrou estabilidade: Veículos e motos, partes e peças (6,8%); Livros, jornais, revistas e papelaria (4,7%); Móveis e eletrodomésticos (2,3%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,7%); Tecidos, vestuário e calçados (1,4); Material de construção (0,0%); Combustíveis e lubrificantes (- 0,2%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,2%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,0%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-10,0%).

Já na comparação com outubro de 2009, todas as atividades obtiveram aumentos: Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (6,7%); Móveis e eletrodomésticos (15,4%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (9,9%); Tecidos, vestuário e calçados (9,9%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (9,9%); Combustíveis e lubrificantes (5,1%); Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (12,6%); e Livros, jornais, revistas e papelaria (15,9%).

Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo deu a maior contribuição (37%) para a taxa global do varejo. O resultado é fruto do crescimento da massa de rendimento real habitual dos ocupados (10,8% sobre outubro de 2009, segundo a PME), embora tenha havido alta de preços de 6,9% no Grupo Alimentação no Domicilio, acima da inflação global medida pelo IPCA (5,2%), no acumulado dos últimos 12 meses. Os resultados da atividade para os acumulados em 2010 e nos últimos 12 meses foram 9,7% e 9,6%, respectivamente.

Já o Comércio Varejista ampliado registrou crescimentos de 2,1% para o volume de vendas e de 2,0% para a receita nominal na comparação com setembro, ambas as taxas com ajustamento sazonal. Na comparação com outubro de 2009, as variações ficaram em 11,2% e 14,1%, respectivamente. No acumulado do ano e dos últimos 12 meses, as taxas cresceram 11,4% e 12,0%, respectivamente, para o volume de vendas. Já para a receita nominal, as variações ficaram em 14,1% e 14,3%, respectivamente.

Todas as 27 Unidades da Federação tiveram resultados positivos na comparação com outubro de 2009, com destaques para Tocantins (73,0%); Rondônia (28,8%); Roraima (27,2%); Maranhão (20,4%) e Acre (20,0%). Em termos de participação na composição da taxa global, destacaram-se São Paulo (7,5%), Rio de Janeiro (10,8%), Minas Gerais (8,8%), Rio Grande do Sul (9,2%) e Paraná (8,1%).

Em relação ao Comércio Varejista ampliado, os maiores desempenhos em volume de vendas ocorreram em Tocantins (61,2%); Rondônia (32,4%); Roraima (23,2%); Mato Grosso (21,4%) e Acre (20,6%). Em termos de participação no resultado global, os destaques foram São Paulo (10,6%), Rio de Janeiro (11,1%), Minas Gerais (10,0%), Rio Grande do Sul (11,7%) e Paraná (12,4%).

Já os resultados com ajuste sazonal para o volume de vendas apontam 14 das 27 UFs com variação positiva na comparação com setembro, com destaque para Rio Grande do Norte (3,7%); Distrito Federal (3,3%); Goiás (2,0%); e Bahia (1,7%). Por outro lado, as maiores quedas ocorreram em Roraima (-8,1%); Paraíba (-3,4%); Amapá (-3,0%), e Alagoas (-1,0%).

 

Fonte: IBGE


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