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28/04/2011 18h07

Fecomercio/RN emite nota sobre pesquisa do Ipea

Setor de Comércio é o que mais terá vagas disponíveis, segundo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.

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A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do RN (Fecomercio/RN) emitiu uma nota nesta quinta-feira (28) para falar sobre dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre o emprego e oferta de mão de obra qualificada no Brasil para 2011.

O estudo aponta que o RN terá de suprir uma demanda de 194.224 postos de trabalho em 2011. Deste número, o setor que mais abriu vagas, que incluem novas e já existentes, é o do Comércio com 68.839.

O segmento também registra a maior quantidade de profissionais qualificados e experientes ingressando no mercado de trabalho neste ano (4.756), com maior saldo efetivo entre oferta e demanda (17.851) e que mais demitirá este ano (63.187).

Para o presidente da Fecomercio/RN, Marcelo Queiroz, os números parecem "um pouco superdimensionados". A entidade alega que a rotatividade média do setor é de 40% e o estudo aponta um índice de 65%, crescimento considerado alto por Queiroz.

O presidente da Fecomercio/RN acredita que o estado ainda tem muito a avançar na qualificação da mão de obra não só no comércio, mas em todos os setores da economia.

Confira a nota na íntegra

"Em primeiro lugar, nós pedimos ao IPEA um detalhamento de como eles chegaram nesses números, porque eles nos parecem um pouco superdimensionados. Por enquanto, o que posso dizer é que a rotatividade média do nosso setor é de 40%. Foi assim no ano passado, quando foram desligados 41 mil trabalhadores (e contratados outros 49 mil). Isso representa 43,6% de todos os empregos formais que geramos (hoje, são cerca de 94 mil só no Comércio e 228.429 se considerarmos empregos o setor de Comércio e Serviços (43% de todo o mercado formal potiguar).

Falar em 63 mil demissões em 2011 seria elevar este percentual para cerca de 65%. Acho muito, mas é só uma projeção. Hoje, o que vemos no mercado é uma dificuldade de se encontrar profissionais qualificados. Como eu já disse, O estudo toma por base projeções, que podem ou não se confirmar, e ainda deixa de considerar as necessidades particulares e pontuais de cada segmento. No caso específico do comércio, por exemplo, não adianta termos vendedores sobrando no mercado num momento do ano em que estivermos precisando de gerentes, ou vice-versa.

Na minha ótica, ainda temos muito o que avançar na qualificação da nossa mão-de-obra, em todos os setores da economia. Vemos isso no dia a dia das empresas. No nosso caso, o Sistema Fecomercio tem feito sua parte, através do Senac, formando cerca de 27 mil alunos por ano nos mais diversos cursos de qualificação e capacitação nas diversas áreas onde atuamos. Mas temos consciência de que ainda há muito a se fazer.

No comércio especificamente, as ocupações de vendedores, gerentes e pessoal ligado às áreas de informática e tecnologia da informação são as mais requisitadas. No ano passado inteiro abrimos 8.600 NOVAS vagas. Este ano, até março, já forma 2.311. Podemos projetar 9.400 NOVAS vagas para 2011 no setor de Comércio. Lembrando que estou falando de vagas novas, ou seja, descontadas as que forem preenchidas por troca de pessoal pura e simples. Falamos aqui de saldo".


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