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14/06/2013 09h29 - Atualizado em 14/06/2013 09h30

Comércio aprova com ressalvas Programa Minha Casa Melhor

Presidente da CNDL elogia a iniciativa, mas afirma que exclusividade com operadoras e bancos restringem a capilaridade do programa

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O comércio varejista aprova com ressalvas a iniciativa do Governo Federal de implementar o Programa Minha Casa Melhor, que deve disponibilizar uma linha de financiamento de R$ 18,75 bilhões para a compra de móveis, eletrodomésticos da linha branca e computadores em todo país.

Na avaliação da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), entidade que agrega mais de 800 mil pontos de vendas em todo o território brasileiro, o programa deve alavancar a economia, impulsionando a atividade industrial e varejista brasileira, sobretudo o setor de móveis e eletrodomésticos da linha branca, que atualmente passa por dificuldades.

No entanto, na avaliação do presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, muitas cidades brasileiras não terão comerciantes capacitados a concluir a venda, tendo em vista que nem todas as empresas possuem credenciamento via Redecard, única operadora autorizada a realizar as transações pelo programa Programa Minha Casa Melhor. “A medida praticamente obriga todos os empresários do segmento a operarem por uma única credenciadora. Acredito que outras operadoras deveriam ter sido credenciadas, com o intuito de aumentar ainda mais a abrangência do programa”, explica Pellizzaro Junior.

Além disso, o líder do movimento lojista explica que a relação de exclusividade com a Caixa Econômica Federal também restringe a capilaridade do benefício. “Para participar do programa, o empresário tem que ser necessariamente correntista da Caixa, que atualmente possui 2.229 agências, sendo que o Brasil possui 5.564 municípios. Quer dizer, outros bancos também poderiam operar a linha de crédito para aumentar ainda mais a efetividade deste benefício”, disse.

*Fonte: O comércio varejista aprova com ressalvas a iniciativa do Governo Federal de implementar o Programa Minha Casa Melhor, que deve disponibilizar uma linha de financiamento de R$ 18,75 bilhões para a compra de móveis, eletrodomésticos da linha branca e computadores em todo país.


Na avaliação da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), entidade que agrega mais de 800 mil pontos de vendas em todo o território brasileiro, o programa deve alavancar a economia, impulsionando a atividade industrial e varejista brasileira, sobretudo o setor de móveis e eletrodomésticos da linha branca, que atualmente passa por dificuldades.

No entanto, na avaliação do presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, muitas cidades brasileiras não terão comerciantes capacitados a concluir a venda, tendo em vista que nem todas as empresas possuem credenciamento via Redecard, única operadora autorizada a realizar as transações pelo programa Programa Minha Casa Melhor. “A medida praticamente obriga todos os empresários do segmento a operarem por uma única credenciadora. Acredito que outras operadoras deveriam ter sido credenciadas, com o intuito de aumentar ainda mais a abrangência do programa”, explica Pellizzaro Junior.

Além disso, o líder do movimento lojista explica que a relação de exclusividade com a Caixa Econômica Federal também restringe a capilaridade do benefício. “Para participar do programa, o empresário tem que ser necessariamente correntista da Caixa, que atualmente possui 2.229 agências, sendo que o Brasil possui 5.564 municípios. Quer dizer, outros bancos também poderiam operar a linha de crédito para aumentar ainda mais a efetividade deste benefício”, disse.

*Fonte: Sistema CNDL

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