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30/07/2012 10h00

Inadimplência das empresas tem a maior alta dos últimos três anos

Empresas registraram, no primeiro semestre, alta de 16,5%, na comparação com o mesmo período do ano anterior

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A inadimplência das empresas brasileiras subiu 16,5% no primeiro semestre deste ano, na comparação o mesmo período do ano passado - esta foi a maior alta observada desde 2009, quando um crescimento de 35,8% foi registrado.
Segundo o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas, divulgado a variação positiva se manteve ainda entre junho deste ano e o mesmo mês de 2011. Na comparação, uma alta de 11,4% foi registrada. Já na avaliação de junho com o mês imediatamente anterior, houve um recuo de 5,7%.

Para os economistas da instituição, esse comportamento de queda na comparação mensal ocorreu por conta do recuo na inadimplência do consumidor. "Como grande parte das empresas brasileiras, considerando as de pequeno e médio portes, estão no varejo e no setor de serviços, elas transacionam diretamente com o consumidor e refletem rapidamente esse movimento", explicam.

Outra justificativa para a queda de junho está na base de comparação de maio (9,4%), que foi muito elevada para o período. Além disso, também contribuiu para redução no mês a menor quantidade de dias úteis em junho.

Valor médio das dívidas
Decompondo o indicador, no acumulado do ano, se comparado ao mesmo período de 2011, a inadimplência com dívidas não bancárias, como cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços de telefonia, energia e água, cresceu 4,3%. Já a inadimplência com dívidas bancárias cresceu 5,5%, enquanto dos cheques sem fundos e protestos cresceram 6,7% e 10,9%, respectivamente.

Nos primeiros seis meses de 2012, o valor médio das dívidas não bancárias, foi de R$ 775,08, enquanto nas dívidas com bancos, o valor médio verificado no período foi de R$ 5.293,25,13.

Já os títulos protestados registraram, no período, um valor médio de R$ 1.932,23. Por fim, os cheques sem fundos tiveram um valor médio de R$ 2.203,03.

 

Fonte: Infomoney


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