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30/12/2011 08h49

Inadimplência das empresas atinge segunda maior alta de 2011

Na relação de novembro de 2011 contra igual mês de 2010, a inadimplência dos negócios cresceu 32,5%.

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A inadimplência das pessoas jurídicas cresceu 9,8% em novembro, na comparação com outubro, conforme revela o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas. Foi a segunda maior alta verificada em 2011 na variação mensal, superada apenas pelos 10,8% de crescimento, registrados na comparação de março sobre fevereiro.

Também houve elevação nas variações anual e acumulada. Na relação de novembro de 2011 contra igual mês de 2010, a inadimplência dos negócios cresceu 32,5%. Na comparação entre os acumulados de janeiro a novembro de 2011/2010, por sua vez, a alta foi de 18,6%.

Para os economistas da Serasa Experian, a inflação, que afeta todos os custos empresariais, o capital de giro ainda caro, que impacta os custos operacionais, e a evolução da inadimplência do consumidor, que impõe maiores provisões e perdas aos negócios, estão determinando dificuldades na gestão financeira das empresas.

Nesse contexto, as empresas estão produzindo e ampliando seus estoques para as festas de final de ano numa posição de caixa menos favorável, resultando em elevação da inadimplência.

Valor médio das dívidas
De janeiro a novembro, o valor médio das dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água), foi de R$ 742,03, o que representou uma elevação de 1,8% na comparação com igual período do ano anterior.

Quanto às dívidas com bancos, o valor médio verificado de janeiro a novembro foi de R$ 5.176,85, com alta de 9,5% ante o mesmo acumulado de 2010.

Os títulos protestados, por sua vez, registraram nos onze primeiros meses de 2011 um valor médio de R$ 1.804,50, ocasionando um crescimento de 9,3% ante o período de janeiro a novembro do ano anterior.

Por fim, os cheques sem fundos tiveram, de janeiro a novembro, um valor médio de R$ 2.088,21, representando um aumento de 1,8% sobre igual acumulado de 2010.

 

Fonte: Serasa Experian


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