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27/04/2012 08h54

Restrição ao crédito para financiar veículos pode afetar setor automotivo

A liberação de financiamentos de veículos, pode se tornar um dos vilões para o aumento do nível de inadimplência no país.

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Não só os bancos podem ser afetadas com o aumento da inadimplência revelado essa semana em dados divulgados pelo Itaú Unibanco (ITUB4). As companhias ligadas ao setor de transporte também podem ser penalizadas pelo maior critério demonstrado para a liberação de financiamentos de veículos, considerando-o um dos vilões para o aumento do nível de inadimplência no País.

"A postura mais restrita não só do Itaú Unibanco, mas também de outras instituições financeiras, pode refletir em uma desaceleração do setor automotivo. Talvez seja um pouco exagerada essa reação, assim como a que vem acontecendo em relação às instituições financeiras. Não acredito que ocorra uma desaceleração muito forte", afirma o analista Eduardo Machado, da corretora Amaril Franklin.

No mesmo sentido, o analista da Trader Brasil, Leandro Klem, afirma que um maior critério para liberar crédito pode trazer consequêcias para o setor. As ações da Randon (RAPT4), que iniciaram o ano em recuperação, vem devolvendo os seus lucros. Nesta sessão, os ativos RAPT4 encerraram o dia cotados a R$ 10,16, o que representa uma desvalorização de 0,39%. No mês, as ações acumulam perdas de 13,61%. "O fato de os bancos estarem restringindo o crédito contribui para esse cenário", afirma Klem.

Apesar disso, ele lembra que algumas empresas já vêm sendo penalizadas por outras questões corporativas. Ele cita como exemplo a Plascar (PLAS3). Além de afetada pelas medidas de restrição ao crédito, a companhia enfrenta desde o início do ano problemas administrativos e a saída de fundos de investimento. Nesta sessão, os ativos PLAS3 tiveram forte queda de 7,51%, cotados a R$ 1,60. No mês, os ativos acumulam perdas de 11,60%.

Outras companhias
Além da Plascar e Randon, outras companhias do setor automotivo vêm mostrando desempenho negativo. As ações da Iochpe-Maxion (MYPK3, R$ 33,02, -2,60%) e Marcopolo (POMO4, R$ 10,07, -0,77%) encerraram o pregão no campo negativo.

Já a Autometal (AUTM3), após recuar 4,83% no intraday, cotada a R$ 14,18, fechou com leve queda de -0,07% (R$ 14,89). A companhia reflete ainda o resultado fraco no primeiro trimestre de 2012 e a política falha de aquisições.

 

Fonte: Infomoney


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