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23/11/2011 09h02

Inclusão financeira contribui para o crescimento do país

Afirmação é de Alexandre Tombini, presidente do BC, durante evento realizado em parceria com o Sebrae.

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O tema inclusão financeira avançou nos últimos dez anos no país, tanto nas discussões quanto na promoção do acesso da população a serviços bancários. Hoje, todos os municípios brasileiros têm, ao menos, uma agência de atendimento financeiro. Essa expansão também possibilitou o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) de 25% para 50%.

As informações foram apresentadas pelo presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, na abertura do III Fórum Banco Central sobre Inclusão Financeira. O evento teve início em Brasília na segunda-feira (21) e prossegue até esta quarta-feira (23).

Tombini afirmou que o tema inclusão financeira é prioritário na agenda do Banco Central por diversos motivos, entre eles, o crescimento dos pequenos negócios e o fortalecimento dos principais canais do sistema financeiro. "É preciso ser sustentável. Passamos a ter um olhar mais crítico na identificação de onde temos que intensificar os nossos esforços: no crescimento virtuoso e no acesso ao crédito", disse.

O presidente do Banco Central destacou que atualmente todos os municípios brasileiros possuem ponto de atendimento financeiro, como correspondentes bancários e cooperativas. "O trabalho não está concluído, ainda há muito para fazer. Há demandas específicas, como as novas tecnologias no aperfeiçoamento dos canais de acesso". Trabalhar a educação financeira também é meta do BC. "A inclusão e educação financeira não podem avançar de forma isolada", ressaltou.

Para o presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barretto, a inclusão financeira faz parte da agenda do Brasil e também da agenda da instituição. "Promover o acesso dos pequenos empreendimentos ao crédito é uma das missões do Sebrae". Para Barretto, o papel de vanguarda do Banco Central sobre o tema inclusão financeira foi um dos fatores que contribuíram para atual estabilidade econômica do país.

Na sua avaliação, a criação de programas como o Empreendedor Individual, que se aproxima da marca de dois milhões de formalizados no país, também contribuiu para a realidade econômica positiva. "São pessoas que passaram a ter cidadania e acesso ao microcrédito para dar sustentabilidade aos seus negócios", explicou. Segundo ele, "o Brasil e as microempresas e empresas de pequeno porte, que vivem do mercado interno, estão preparados para o cenário de 2012".

 

Fonte: Agência Sebrae


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