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15/02/2012 08h58 - Atualizado em 15/02/2012 09h24

Inadimplência das empresas deve cair no primeiro semestre

Informações da Serasa Experian mostram queda da expectativa de endividamento.

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A capacidade das empresas de pagarem suas dívidas em dia deve crescer no primeiro semestre de 2012. Após aumentar 19% em 2011, a inadimplência tende a recuar nos próximos meses, segundo o Indicador Serasa Experian de Perspectiva da Inadimplência das Empresas. O indicador caiu 1,8% em dezembro, a quinta queda consecutiva, sinalizando uma redução nos próximos meses.

O dado tem objetivo de antecipar em seis meses como estarão algumas variáveis, como concessões de crédito, inadimplência dos consumidores e das empresas e a atividade econômica.

A perspectiva de menor inadimplência aponta o acerto da política monetária do governo Dilma, que busca estimular o consumo interno e as atividades produtivas, observa o diretor-técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos. Ele lembra que o Banco Central também aponta expectativas favoráveis à queda da inadimplência, ou seja, taxa básica de juros declinante, inflação dentro da meta estabelecida pelo governo e crescimento econômico em torno de 3,5% neste ano.

"O país mantem o círculo virtuoso de sua economia, embora seja importante insistir nos esforços voltados ao incremento da produtividade, especialmente por meio da inovação em processos e produtos", disse Carlos Alberto.

Segundo análise dos economistas da Serasa, a inadimplência deve cair em função da redução das taxas de juros, da retomada do crescimento econômico e da diminuição do endividamento dos consumidores, entre outros fatores. De acordo com dados da Serasa, a perspectiva de inadimplência dos consumidores recuou 0,7% em dezembro, com a sétima queda consecutiva, o que deve beneficiar as empresas, que, recebendo em dia os pagamentos, têm mais condições de honrar seus próprios compromissos.

A inadimplência em alta em 2011 se justificou por questões que afetaram o fluxo de caixa dos empreendimentos, como o aumento da inflação, os juros elevados e a queda da atividade econômica.

 

Fonte: Agência Sebrae


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