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29/11/2010 09h53 - Atualizado em 29/11/2010 10h06

Tentativa de fraudes envolvendo consumidores supera R$ 5 bilhões em 2010

O tipo de fraude mais comum atualmente no Brasil e no mundo é o relacionado ao roubo de identidade, também conhecido como fraude de subscrição.

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O total de tentativas de fraudes envolvendo consumidores atingiu, até outubro de 2010, o montante de R$ 5,8 bilhões. É o que apontou o novo Indicador Serasa Experian de Risco de Fraudes - Consumidor, índice que passa a ser divulgado mensalmente a partir deste mês.

"O novo indicador vai prestar uma importante e inédita contribuição para o mundo dos negócios. Permite que possamos acompanhar a curva da ameaça aos negócios, sensibilizando empresas para a adoção de medidas preventivas mais eficazes. À proporção em que o índice subir, as empresas terão a informação de que as tentativas de fraudes estão mais ativas e devem, assim, intensificar seus processos de segurança. A estatística vai colaborar para inibir essa modalidade de crime, pois a conscientização é o primeiro passo para mudar uma realidade", afirma Ricardo Loureiro, presidente da Serasa Experian.

O novo indicador da Serasa Experian é resultado do cruzamento de três conjuntos de informações das bases de dados da Serasa Experian:

1) total de consultas de CPFs efetuadas mensalmente na Serasa Experian;
2) estimativa do risco de fraude, obtida através da aplicação dos modelos probabilísticos de detecção de fraudes desenvolvidos pela Serasa Experian, baseados em dados brasileiros e tecnologia Experian global já consolidada em outros países;
3) valor médio das fraudes efetivamente ocorridas, registradas nas bases de inconsistências e de fraudes da Serasa Experian.

O Indicador Serasa Experian de Risco de Fraudes - Consumidor é constituído pela multiplicação da quantidade de CPFs consultados (item 1) pela probabilidade de fraude (item 2) e pelo valor médio das fraudes envolvendo pessoas físicas (item 3).

"A Serasa Experian tem expertise para realizar o indicador, respaldada pelos cerca de 4 milhões de negócios que apoia diariamente, oferecendo, a empresas de todos os portes e de todos os segmentos, informações para a tomada de decisões. Auxilia 400 mil organizações no gerenciamento de risco de crédito, prevenção a fraude, direcionamento de campanhas de marketing e na automatização do processo de tomada de decisão", afirma o presidente da empresa.

Fraude mais comum

O tipo de fraude mais comum atualmente no Brasil e no mundo é o relacionado ao roubo de identidade, também conhecido como fraude de subscrição.

A fraude de subscrição ocorre quando um suposto "cliente" obtém crédito com identificação falsa ou informação fraudulenta obtida do cliente "real", e não tem nenhuma intenção de pagar pelo bem ou serviço adquirido, ou seja, tenta passar a responsabilidade do pagamento ao verdadeiro dono das informações, e o empresário acaba arcando com o prejuízo.

O novo indicador aponta que durante o ano de 2010, o mês que bateu o recorde em tentativas de fraudes envolvendo consumidores foi maio, atingindo R$ 662,5 milhões. Isto pode ser explicado pela ocorrência do Dia das Mães neste mês, dado que esta data comemorativa é a segunda mais forte do ano para o varejo, perdendo apenas para o Natal. Assim, com maior volume de consultas, o universo potencial para a ocorrência de fraudes envolvendo consumidores é mais elevado.

Para o presidente da Serasa Experian, Ricardo Loureiro, "a indústria de fraudes está cada vez mais globalizada. Há evidências de que muitas quadrilhas atuam em âmbito internacional, compartilhando praticas, e se destacam pela inteligência e criatividade."

"Muitos consumidores brasileiros ainda não têm a cultura para se proteger das fraudes e falta conhecimento em relação às suas consequências. A ausência de cuidados em relação às suas informações pessoais e de documentos, a exemplo do que acontece nas redes sociais, na internet, entre outras, intensifica ainda mais o problema", afirma o presidente.

As fraudes no crédito são as preferidas tanto nos golpes contra empresas quanto contra consumidores, pois trazem resultado imediato em termos de liquidez. Para uma empresa se prevenir de golpes, tanto de consumidores como de empresas clientes, deve confirmar dados cadastrais e avaliar as informações comportamentais.

"É muito comum que as empresas, em seu cotidiano, confundam a fraude de subscrição, aquela baseada em informações inverídicas, com as perdas decorrentes de inadimplência. Na inadimplência pode-se recuperar o capital, já nas fraudes não há esta possibilidade", alerta o presidente da Serasa Experian.

Documentos roubados

Outra característica dos golpes contra o consumidor é a utilização, pelos fraudadores, de documentação roubada. Quem teve documentos roubados ou perdidos já comprovou que a dor de cabeça de cabeça de tirar uma nova via não é nada comparada com os transtornos de ser surpreendido por cobranças indevidas e descobrir que outra pessoa está utilizando seus dados para efetuar compras ou fazer negócios.

Muitas pessoas que perdem ou têm os documentos roubados deixam de tomar cuidados fundamentais. Além de procurar a polícia, para registrar a ocorrência, é preciso informar a Serasa Experian sobre a perda,ou roubo, para prevenir o seu uso indevido por golpistas para fazer compras ou abrir uma conta.

Para proteger o cidadão e as empresas, a Serasa Experian oferece gratuitamente um serviço 24 horas de cadastramento de informações sobre documentos e cheques roubados, extraviados, cancelados ou sustados.

A pessoa que tiver cheques ou documentos roubados ou extraviados pode fazer o registro gratuito desse fato pela internet, de forma prática, no endereço http://www.serasaexperian.com.br/servicos/cadastro/index.htm. Essas informações ficarão disponíveis imediatamente para os mais de 400 mil clientes que consultam a base de dados da Serasa Experian, em todo o Brasil, e podem prevenir o uso indevido dos documentos por terceiros.

É possível cadastrar informações sobre roubo, extravio e clonagem de cheques e documentos como o CPF (Cadastro de Pessoa Física), o documento de identidade (RG), o título de eleitor, a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e a CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social). O cadastramento de documentos roubados pela internet foi implementado cumprindo todas as exigências legais.

Após o registro no site (provisório por 10 dias úteis), é necessário enviar, via fax (11 2847 9413) ou correio, o Boletim de Ocorrência (B.O) e uma declaração formal, assinada de próprio punho, cujo modelo também está disponível para download no próprio site, no mesmo canal. Ao receber a formalização da ocorrência, a Serasa Experian torna as informações disponíveis à consulta em todo o território nacional. Após o envio, é preciso entrar em contato com a Serasa Experian, pelo telefone (11) 3373-7272, para a confirmação do recebimento do fax ou da documentação via correio.

Para os correntistas que tiverem o talão de cheques extraviado ou roubado, a Serasa Experian repassa instantaneamente a informação para todo o comércio, sem necessidade de formalização por escrito. No entanto, quando os bancos reabrirem, a pessoa precisa procurar sua agência para fazer a sustação dos cheques. Em caso de roubo, é necessário que o correntista apresente ao banco o Boletim de Ocorrência (B.O.), que em São Paulo pode ser feito também pela internet, pelo site da Secretaria de Estado de Segurança Pública, de forma prática e rápida.

 

 

 

Fonte: Serasa Experian


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