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30/11/2011 09h06

Empresas potiguares buscam parcerias internacionais para ganhar mercado

Encontro de Negócios Brasil e Canadá, demonstra o interesse na união entre empresas nacionais e canadense para ganhar força no setor de petroléo e gás natural do País.


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Enquanto os grandes operadores do segmento de petróleo e energia se mobilizam para aproveitar o boom do setor com exploração da camada pré-sal, as pequenas empresas ligadas a essa cadeia produtiva também se mexem para ganhar mercado e buscam na internacionalização uma forma de encontrar parceiros para expandir a atuação e os negócios no Brasil. Esse é o caso da empresa potiguar Progel.

Há dez anos atuando com consultoria ambiental, prestando orientação a corporações no processo de licenciamento ambiental e georreferenciamento, os empreendedores querem triplicar o faturamento nos próximos anos e procuram investidores na empresa.

A Progel foi uma das dez empresas nacionais que participaram do Encontro de Negócios Brasil Canadá, em Natal (RN), dentro da progrmação da 3ª Brazil OnShore. O evento trouxe ao Brasil oito grupos canadenses, interessados em fazer negócios no setor de petróleo e gás natural em solo brasileiro.

"Encontramos pessoas que oferecem o mesmo tipo de serviço que fazemos aqui, no Brasil, mas no cenário mundial. Essa facilidade de conhecer esses investidores é que torna o encontro uma excelente ferramenta de relacionamento, que possibilita negócios futuros", garante o diretor comercial da Progel, Paulo Coelho.

Segundo o diretor, a empresa está há uma década no mercado e entra na fase de expansão para elevar o faturamento atual de R$ 720 mil por ano para R$ 2,1 milhões anuais. "Estamos elaborando um novo plano de negócio para triplicar a nossa movimentação. Fazer contatos internacionais está dentro da nossa estratégia".

Cerca de 60% das atividades da Progel estão no setor de óleo dos estados do Rio Grande Norte, Bahia, Ceará, Piauí e Paraíba, tendo como clientes petrolíferas, como Petrobras, Petrogal e Petrosinergy, além da UTC no ramo de perfurações. Das oito empresas canadenses participantes do encontro, duas têm atuação semelhante à potiguar e uma, a Frontier, demonstrou interesse nos negócios da Progel.

Prospecção
Estratégia institucional semelhante tem a mineira Equipe, especializada em serviços de engenharia, que, desde o ano passado, decidiu entrar no setor de energia e prospecta investidores estrangeiros. A companhia já atua com automação industrial, montagem e manutenção, prestando serviços para gigantes, como os grupos Votorantim, Correia Camargo e a Gol.

"Estamos percebendo um excelente oportunidade no segmento de petróleo e gás natural, por isso, buscamos parcerias para entrar nesse mercado", ressalta o representante da Equipe, o consultor Denis Job.Ele garante que o encontro de negócios foi apropriado para a estratégia empresarial de estabelecer contatos internacionais. "A maior vantagem é que podemos divulgar os nossos serviços para empresas estrangeiras sem ter de sair do Brasil e o contato continua sendo internacional", diz Denis Job.

Três das âncoras do Encontro de Negócios Brasil e Canadá também estão de olho no mesmo setor em que a Equipe passará a atuar. Uma delas é a Hyduke Energy Service, que deseja abrir uma divisão da empresa no Brasil e está identificando empresas compatíveis para receber o investimento. "Nosso negócio é fabricar sondas e estamos aqui, em Natal, à procura de empresas que possam fabricar e vender nossos produtos no Brasil", declarou o executivo da Hyduke, Tony Bulman. Na avaliação do representante da empresa canadense, o evento foi positivo e consegue vislumbrar excelentes perspectivas de negócios com as empresas locais.

Para o diretor técnico do Sebrae-RN, João Hélio Cavalcanti, os empreendedores da cadeia produtiva do petróleo e gás já estão em um nível de amadurecimento que exige a internacionalização. "Percebemos essa evolução e a iniciativa privada estrangeira fica surpresa com o padrão de competitividade de nossas empresas". O diretor atribui parte do amadurecimento às iniciativas do Sebrae para que as de pequeno porte consigam acesso a mercados. São ações como as missões internacionais ao Canadá e à Escócia, que colocam os empresários potiguar em contato com centros de excelência na área de óleo e gás natural do mundo.

 

Fonte: SebraeRN


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