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27/04/2012 08h36

Atividade industrial reage e demonstra crescimento

O comportamento dos estoques de produtos finais apresentou resultado diferenciado: tendência de aumento para as médias e grandes e recuo para as pequenas.

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A sondagem das indústrias Extrativas e de Transformação do Rio Grande do Norte, realizada pela FIERN, obteve um cenário de melhora na indústria potiguar em março. Todavia, nada de muito consistente.

Um dos poucos indicadores com resultado positivo é o da produção industrial, que voltou a crescer, de maneira geral, depois de três meses seguidos de queda. O incremento ficou concentrado apenas entre as médias e grandes empresas, já que entre as pequenas a contração no indicador de produção persistiu.

Em todos os aspectos avaliados, seja na base mensal ou do trimestre, a situação encontra-se mais agravada entre as empresas de menor porte.

O número de empregados continuou em declínio no conjunto da indústria. O nível médio de utilização da capacidade instalada permaneceu em 72%, considerado pelos empresários como abaixo do nível usual para meses de março. Trata-se do sexto mês consecutivo em que a indústria do Rio Grande do Norte utiliza seu parque produtivo abaixo do usual para o período.

O comportamento dos estoques de produtos finais apresentou resultado diferenciado: tendência de aumento para as médias e grandes e recuo para as pequenas. Ou seja, em ambos os casos, o nível de estoques não era condizente com o planejado, portanto, situação desfavorável.
Apesar destes resultados, no mês de abril, a maioria dos empresários potiguares continuava otimista em relação aos próximos seis meses.

Quanto aos indicadores avaliados trimestralmente, os de condições financeiras continuaram apontando tendência desfavorável, tanto no que diz respeito ao lucro operacional, à situação financeira ou nas condições de acesso ao crédito.

O principal problema do trimestre, na opinião dos empresários, continuou sendo considerado a elevada carga tributária, seguida das elevadas taxas de juros, ambos, inclusive, com crescimento nas assinalações, e a competição acirrada no mercado, também em segundo lugar.
Os resultados potiguares da sondagem industrial convergem com os nacionais, avaliados pela CNI.

 

Fonte: Fiern


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