“Incentivar a importação é um atentado ao desenvolvimento do Rio Grande do Norte”, diz Flávio AzevedoPresidente da Fiern rebateu as afirmações feitas pelo Chefe da Casa Civil do Estado, Paulo de Tarso Fernandes. |
Por: Lidiane Lins
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Em entrevista coletiva concedida no final da manhã desta segunda-feira (04), na Casa da Indústria, o presidente da Fiern, Flávio Azevedo, rebateu as afirmações feitas na data anterior pelo Chefe da Casa Civil do Governo do Estado, Paulo de Tarso Fernandes, sobre a posição contrária da Federação em relação ao projeto do Proimport.
Flávio Azevedo contestou a afirmação do secretário de que o posicionamento contrário da Fiern prejudicou os interesses da indústria local, dizendo que as acusações são indevidas e refletem a falta de conhecimento de causa do secretário em relação à economia do próprio estado, e afirmou que um projeto de incentivo à importação em nada beneficia a indústria local.
"Estou muito surpreso por uma acusação dessas ter vindo de uma pessoa com um cargo de responsabilidade como o do secretário da Casa Civil. Paulo de Tarso cometeu o enorme equívoco. Um incentivo à importação - como o Proimport - é na verdade um atentado ao desenvolvimento do estado e a Federação vai sempre se opor a tudo que prejudique o crescimento do Rio Grande do Norte", disse Azevedo.
Ele também rebateu a afirmação feita pelo secretário Paulo de Tarso de que o Proimport iria promover a geração de emprego e renda para a população, além de possibilitar o desenvolvimento do porto de Natal.
"Em primeiro lugar, o processo de importação não gera nenhum emprego. A não ser o do importador e da sua secretária, negociando a entrada de produtos estrangeiros [especialmente os asiáticos] no nosso mercado, impossibilitando que a indústria local possa fabricar esses mesmos produtos aqui e, portanto, fomentar a produção industrial do nosso estado. Temos um alto custo - Brasil, aliado a uma carga tributária pesadíssima, que nos impede de competir com os bens importados. Qualquer operação de importação só gera emprego no país de origem, não no destino", destacou o presidente da Fiern.
"Além disso, é uma falácia e irresponsabilidade afirmar que o Porto de Natal não irá de desenvolver por falta de incentivos à importação. O porto só irá se desenvolver no momento em que a sua infra-estrutura for melhorada, porque o mesmo não possui nem um guindaste próprio. Enquanto o porto não puder contar com uma operação autônoma, sem depender de navio algum, ele não será viável. Precisa também de uma retroárea para armazenar contêiners. Por falta de uma, perdemos projetos importantes de integração com os portos de Suape e Pecém, os maiores da região. Então, não é incentivando uma atividade predatória, que iremos desenvolver o Rio Grande do Norte".
O Presidente da Federação das Indústrias também se defendeu das acusações de ter feito ‘lobby' junto à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa para vetar o projeto do Proimport.
"O secretário esqueceu que nós fomos á Assembleia Legislativa a convite da mesma, que o fez seguindo a determinação da Constituição brasileira, de consultar as entidades de classe interessadas na atividade em questão, antes que a mesma sofra intervenção por parte do governo. Como um bom advogado de que é, me surpreende saber que Fernandes havia esquecido a nossa Constituição. Além disso, não fomos os únicos a participar e rejeitar o projeto. As Federações do Comércio, Agricultura e Transportes também foram consultadas", ressaltou.
Sobre a acusação de ser um representante dos interesses dos estados do Sul e Sudeste em detrimento do Rio Grande do Norte, Flávio Azevedo disse estar chocado e que a acusação, além de ‘beirar o ridículo', ainda é uma injustiça contra os estados no Nordeste, que representam a maioria no conselho da Confederação Nacional das Indústrias (CNI).
"Fui acusado de ser um caudatário da CNI, defendendo os interesses de estados da região Sul e Sudeste. Queria dizer apenas que essa acusação beira o ridículo, já que a CNI concentra a maioria dos votos no seu conselho deliberativo no Nordeste. A CNI representa os interesses de todo o país, especialmente dos estados que têm a maioria dos votos, obviamente. Portanto, essa acusação também é injusta com os estados do Nordeste, que lutam para desenvolver a região, junto à Confederação".