Confiança do empresário industrial potiguar recua em outubro

Contudo, os índices ainda apontam otimismo do empresariado em geral.

Por: Lidiane Lins

Apesar demenos confiantes, empresários da construção civil ainda apostam em expansão.

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A Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern) divulgou nesta quinta-feira (28), dados do Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), que revelou que houve uma retração na confiança do empresariado potiguar, com destaque para os da construção civil.

Contudo, o sentimento não chega a ser de pessimismo, já que os Índices de Confiança do Empresário Industrial estão acima da linha divisória de 50 pontos (valores acima de 50 pontos indicam otimismo).

O ICEI das indústrias extrativas e de transformação atingiu 63,3 pontos e o da construção 58,5 pontos. Em ambos os casos, as tendências convergiram com os resultados do conjunto do Brasil. Todavia, no Estado os recuos foram mais acentuados.

Aumento nas taxas de juros, real sobrevalorizado e indefinição do quadro político nacional são possíveis explicações para o sentimento de cautela do empresário industrial potiguar em outubro. No caso da construção civil, a retração da confiança do empresário pode ser causada pela dependência em relação às obras e serviços do setor público e as restrições da conjuntura eleitoral a essas contratações.

No entanto, de acordo com o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do RN (Sinduscon RN), Silvio Bezerra, o momento ainda é de expansão na atividade, motivado principalmente pelas obras do PAC 2, que vem aquecendo a construção no setor público, e do programa Minha Casa, Minha Vida, que continua contribuindo para o crescimento do setor imobiliário. Programas esses que serão retomados após a definição do quadro político.

"O mercado hoje está aquecido. Os empresários da construção civil do Estado ainda estão bastante confiantes no crescimento do setor, motivados principalmente pelo crescimento econômico que caracterizou todo o ano de 2010, a redução das taxas de juros, que abriu espaço para a classe média, e os programas PAC 2 e Minha Casa, Minha Vida", disse.

Fonte: Fiern