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29/06/2012 08h44

Brasileiros estão menos confiante quanto a garantia do emprego, aponta pesquisa

Os dados são medidos pelo Índice de Medo do Desemprego (IMD) e pelo Índice de Satisfação com a Vida (ISV).

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A pesquisa "Termômetros da Sociedade Brasileira", divulgada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), constatou que o brasileiro está menos confiante sobre a manutenção do emprego do que estava há três meses. O levantamento também mostrou que a satisfação do consumidor com a vida se mantém em patamar elevado.

Os dados são medidos pelo Índice de Medo do Desemprego (IMD) e pelo Índice de Satisfação com a Vida (ISV). Analisados em conjunto, os dois índices sugerem que as pessoas ainda estão dispostas a continuar consumindo, explicou o gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca. "Apesar da perda de ritmo do crescimento do emprego na economia, o brasileiro, de um modo geral, continua confiante quanto a manter seu emprego. O índice está elevado. E como as pessoas permanecem satisfeitas, ainda não há motivos para preocupações do brasileiro", avaliou.

O IMD subiu de 73,5 para 74,7 entre março e junho, um aumento de 1,6%. Pela metodologia da pesquisa, quanto maior o valor, mais medo o brasileiro tem de perder o emprego. Essa elevação, explicou Renato da Fonseca, se deve principalmente à piora na percepção da população masculina. Nesse estrato, o indicador subiu de 71,7 para 75.

Também nota-se que houve piora nos extremos das idades. Entre os mais jovens, de 16 a 24 anos, o indicador saiu de 74,6 em março para 77 em junho. Na faixa etária de 50 anos ou mais, aumentou de 73,7 para 76,4 no mesmo intervalo de comparação.

Apesar da piora em junho, o IMD se mantém num patamar baixo, perto do mais baixo da série histórica. Em 1999, pior (e primeiro) ano da série, o indicador se aproximou da casa dos 110. Assim como o IMD, o Índice de Satisfação com a Vida é de base 100, com a média do ano de 2003. No caso do ISV, quanto maior o número, maior a satisfação com a vida em geral.

O ISV recuou 0,6% em junho na comparação com março. É a segunda redução consecutiva. Porém, ainda não é possível traçar uma tendência para o indicador, porque as quedas foram pequenas, ambas menores do que 1 ponto percentual, e porque o indicador se mantém em níveis historicamente elevados, avaliou o gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI. "O índice está mais ou menos constante nos últimos meses, em patamar alto", disse Renato da Fonseca.

A pesquisa Termômetros da Sociedade Brasileira é feita em parceria com o Ibope Inteligência. Para a atual edição, foram ouvidas 2.002 pessoas, entre os dias 16 e 19 deste mês, em 141 municípios.

 

Fonte: Fiern


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