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17/12/2012 09h22

IPC-S atinge 0,73% na segunda prévia do mês

Cinco dos oito grupos pesquisados apresentaram acréscimos, com destaque para alimentação

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O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), atingiu 0,73% na segunda prévia do mês. A taxa representa um aumento de 0,1 ponto percentual em relação ao resultado anterior (0,63%).

Cinco dos oito grupos pesquisados apresentaram acréscimos, com destaque para alimentação (de 0,86% para 1,23%). Entre os itens que mais influenciaram essa variação estão as hortaliças e os legumes (de -4,51% para 0,64%); as carnes bovinas (de 0,59% para 1,22%) e as bebidas não alcoólicas (de 0,87% para 1,26%).

Em despesas diversas, o IPC-S passou de 0,61% para 0,86%, reflexo da correção de preços dos cigarros, que ficaram em média 2,07% mais caros ante uma alta de de 1,29%. No grupo transportes (de 0,09% para 0,15%), houve a pressão da recuperação de preços da gasolina (de -0,25% para -0,16%).

Em saúde e cuidados pessoais (de 0,43% para 0,49%), a taxa foi puxada pelos artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,06% para 0,25%). Em comunicação (de 0,03% para 0,04%), a leve alta foi consequência do reajuste de preços da mensalidade para internet (-2,26% para -1,43%).

Nos demais grupos, as taxas ficaram menores do que na pesquisa anterior. Em habitação (de 0,77% para 0,74%), houve impacto da tarifa de eletricidade residencial (de 2,76% para 2,1%). No grupo educação, leitura e recreação (de 1,21% para 1,18%), o decréscimo está associado às despesas com excursão e passeios (de 2,71% para 2,4%).

Em vestuário, a taxa foi a mesma registrada na primeira prévia ( 0,90%). A elevação de preços das roupas (de 0,87% para 1,09%) foi compensada pelo decréscimo dos calçados (de 0,62% para 0,34%).

Os itens que mais influenciaram a inflação no período foram: refeições em bares e restaurantes (de 0,93% para 1,16%); tarifa de eletricidade residencial (de 2,76% para 2,1%); passagem aérea (de 22,01% para 23,87%); móveis para residência (de 1,85% para 2,05%) e aluguel residencial (de 0,52% para 0,56%).

 

Fonte: Agência Brasil


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