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04/05/2012 14h47 - Atualizado em 04/05/2012 15h20

Ordem de serviço para construção do Terminal Marítimo de Passageiros é assinada

A obra total é avaliada em R$ 49,321 milhões e tem prazo de validade de 16 meses

Por: Mara Rochele

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Até o segundo semestre de 2013, Natal vai ganhar um Terminal Marítimo de Passageiros. A Ordem de Serviço da obra foi assinada numa solenidade que aconteceu na manhã desta sexta-feira (4), no Armazém nº 4 do Porto de Natal, no bairro da Ribeira. A obra do Governo Federal faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e foi assinada pelo ministro dos Portos, Leônidas Cristino.

"Nós vamos construir sete novos terminais no Brasil: em Manaus, Fortaleza, Natal, Recife, Salvador, Rio de Janeiro e Santos. Esses terminais vão servir para que essas cidades possam receber navios que, principalmente durante a Copa do Mundo, servirão como hotéis flutuantes", disse o ministro Leônidas Cristino. Ele ressaltou a importância do desenvolvimento do turismo náutico com a nova estrutura do porto.

O projeto do Terminal Marítimo de Passageiros comporta em média 3 mil pessoas e inclui um novo e moderno prédio de dois pavimentos, a ampliação do cais, a instalação de um dolfim de amarração (local onde navios de até 250 metros de comprimento serão atados), balcões de atendimento, escritórios de órgãos públicos (Anvisa, Polícia Federal, Juizado de Menores), ambulatório, administração, restaurante, salão de exposições e palco.

Além do terminal, haverá a otimização do Cais 04 (Berço 04) de 152m para 292m de comprimento e ainda a dragagem do porto que está 95% concluída. "O porto é algo extraordinário para o desenvolvimento da economia local e para a movimentação do turismo", afirmou o ministro.

Durante a copa, os navios atracados no porto servirão como verdadeiros hotéis flutuantes, ampliando a capacidade de leitos e de visitantes para a Copa de 2014.

Segundo a governadora Rosalva Ciarlini, a expectativa é de que a obra seja concluída em 16 meses. "Nossa riqueza está escoando para outros estados e portos porque não temos estrutura para absorver essa demanda, isso pode ser revertido através dessa obra estruturante na economia potiguar".

Para Pedro Terceiro de Melo, presidente da Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern), a nova obra representa a concretização da tão esperada revitalização do bairro da Ribeira, além do desenvolvimento da economia e geração de emprego e renda. "Será um complexo com capacidade para receber milhares de turistas que chegam a capital aquecendo assim o setor", disse.

 

 


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