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13/03/2013 09h57

Produção industrial cresce em nove dos 14 locais pesquisados em janeiro

A evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria assinalou variação positiva de 0,4% no trimestre

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O aumento no ritmo da produção industrial nacional na passagem de dezembro de 2012 para janeiro de 2013, série com ajuste sazonal, foi acompanhado por nove dos 14 locais pesquisados, com destaque para a expansão mais acentuada assinalada pelo Paraná (11,3%), recuperando parte da perda de 9,2% acumulada nos meses de novembro e dezembro. Ceará (9,3%), Rio Grande do Sul (7,1%) e Rio de Janeiro (3,1%) também apontaram crescimento acima da média nacional (2,5%), enquanto Amazonas (1,9%), Minas Gerais (1,6%), São Paulo (1,6%), Santa Catarina (0,6%) e Região Nordeste (0,3%) completaram o conjunto de locais com taxas positivas. Por outro lado, Goiás (-4,9%), Pará (-3,1%), Bahia (-2,1%), Pernambuco (-1,0%) e Espírito Santo (-0,5%) registraram as quedas nesse mês.

A evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria assinalou variação positiva de 0,4% no trimestre encerrado em janeiro de 2013 frente ao nível do mês anterior, acelerando o ritmo frente aos resultados de novembro (-0,4%) e de dezembro (-0,1%). Esse movimento também foi observado em termos regionais, já que dez locais apontaram taxas positivas nesse mês: Ceará (4,8%), Região Nordeste (2,6%), Pernambuco (2,3%), Rio Grande do Sul (2,1%), Bahia (1,8%), Rio de Janeiro (1,4%), Amazonas (1,3%), Santa Catarina (1,0%), Paraná (0,4%) e São Paulo (0,1%). Por outro lado, Goiás (-3,4%) e Espírito Santo (-3,1%) registraram as quedas mais elevadas, seguidos por Pará (-1,9%) e Minas Gerais (-0,4%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, a produção industrial nacional avançou 5,7 em janeiro de 2013, com dez dos 14 locais pesquisados apontando crescimento na produção. Nesse mês, as expansões mais intensas foram observadas no Ceará (15,4%), Rio de Janeiro (13,0%) e Minas Gerais (10,1%), impulsionadas em grande parte pelo comportamento positivo dos setores de produtos têxteis (tecidos de malha sintética e de algodão), alimentos e bebidas (castanha de caju torrada, biscoitos, bolachas, refrigerantes, cervejas e chope), calçados e artigos de couro (calçados de material sintético de uso feminino) e minerais não-metálicos (cimentos "Portland"), no primeiro local; de veículos automotores (caminhões, automóveis e chassis com motor para ônibus e caminhões), edição, impressão e reprodução de gravações (discos de cds), farmacêutica (medicamentos) e refino de petróleo e produção de álcool (óleo diesel e outros óleos combustíveis), no segundo; e veículos automotores (automóveis), no último. Bahia (7,3%), São Paulo (5,3%), Pará (4,8%), Região Nordeste (4,4%), Santa Catarina (3,1%), Rio Grande do Sul (1,9%) e Pernambuco (1,6%) completaram o conjunto de locais que assinalaram taxas positivas nesse mês. Por outro lado, Espírito Santo (-8,1%) mostrou o recuo mais acentuado, seguido por Goiás (-4,0%), Paraná (-3,9%) e Amazonas (-2,2%).

Os sinais de aumento no ritmo produtivo também ficaram evidentes no confronto do último trimestre de 2012 com o resultado do primeiro mês de 2013, ambas as comparações contra igual período do ano anterior, em que 11 dos 14 locais pesquisados mostraram maior dinamismo, acompanhando o movimento no índice nacional, que passou de -0,4% no quarto trimestre do ano passado para 5,7% em janeiro desse ano. Nesse mesmo tipo de confronto, Ceará (de -1,5% para 15,4%), Rio de Janeiro (de -0,6% para 13,0%), Paraná (de -15,8% para -3,9%) e Rio Grande do Sul (de -8,5% para 1,9%) apontaram os maiores ganhos, enquanto Goiás (de 4,4% para -4,0%) assinalou a maior perda de ritmo entre os dois períodos.

No índice acumulado nos últimos doze meses o total nacional apontou queda de 1,9% em janeiro, reduzindo a intensidade de queda frente ao resultado de dezembro de 2012 (-2,6%). Em termos regionais, oito dos 14 locais pesquisados também mostraram taxas negativas em janeiro desse ano, mas sete assinalaram maior dinamismo frente ao fechamento de 2012. Os resultados negativos mais acentuados nesse mês foram registrados por Amazonas (-7,3%), Espírito Santo (-6,7%), Paraná (-5,5%) e Rio Grande do Sul (-4,8%), enquanto Bahia (4,3%) e Minas Gerais (2,4%) apontaram as expansões mais elevadas.

 

Fonte: IBGE


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