Diferença nos preços faz consumidores comprarem em mais de uma lojaProcon recomenda que os pais pesquisem antes de comprar para tentar economizar. |
Por: Felipe Gibson
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Como último mês de férias escolares, janeiro é sinônimo de gastos para os pais principalmente à medida que se aproxima o período letivo dos filhos. Alguns optam por pesquisar antes de comprar, outros nem tanto. Certo é que a variedade de preços registrada no material escolar das livrarias e papelarias da cidade pode fazer toda diferença nos custos.
Uma pesquisa realizada nesta quinta-feira (20) pelo Procon Natal em papelarias da cidade revela que a diferença nos preços do material escolar pode chegar a 567%. Em média, os preços dos 27 itens pesquisados subiram 9,67%. O órgão recomenda que os pais pesquisem antes das compras, pois a economia pode ser significativa.
No caso da arquiteta Adriana Carla Caldas, visitas a duas ou três livrarias são de praxe. "Deixo a lista de livros pedida pelo colégio em cada uma e depois vejo qual a que mais compensa", explica. Mãe de duas filhas, de 18 e 16 anos, a arquiteta conta que opta pelo estabelecimento mais barato e faz todas as compras de livros no local.
Quando o assunto são materiais como lápis, borracha, caneta, caderno, entre outros, ela volta a procurar novas livrarias e papelarias, onde os preços estejam melhores. Em média, Adriana conta que costuma gastar mais de R$ 1000 com material escolar.
O peso no bolso é o mesmo para a médica Laura de Souza Maranhão. "Sai por mais de R$ 1000", afirma. Laura é mãe de apenas um filho, no entanto, ao contrário de Adriana, a médica não costuma ter muita paciência para pesquisar. "Não tenho tempo por causa do trabalho. Entrego tudo em uma loja só", diz.
O preço de economizar costuma ser pago com o tempo e desgaste de se deslocar a mais de uma livraria ou papelaria para resolver as compras de material escolar. A neumatologista Lana Patrícia Cavalcanti, por exemplo, costuma passar por isso. "Checo preços em algumas livrarias, mas na hora de comprar nem sempre consigo resolver tudo em uma só", explica.
Mãe de dois filhos, de 14 e 16 anos, Lana conta que o mais pesado na conta são os cadernos de capa dura, item que segundo o Procon Natal teve uma alta média de 7% neste ano.
Recomendações
Todo início de ano letivo, muitas dúvidas e questionamentos são feitos com relação às relações de materiais que as escolas pedem aos alunos/pais. Para esclarecer alguns pontos, Procon Natal alerta:
• Analisem criteriosamente as listas de material escolar solicitado pelos colégios, tendo em mente que os materiais solicitados constituem instrumentos de trabalho para o aprendizado do aluno (devem ter finalidade didática). Qualquer material para uso da escola deve ser de responsabilidade do próprio estabelecimento.
• A escola não pode exigir que a agenda do aluno seja comprada no próprio estabelecimento, exceção feita è educação infantil. Ela, a escola, pode oferecer isso como opção; mas se o aluno quiser adquirir outra agenda em outro local, ele tem toda a liberdade para fazê-lo.
• A escola não pode exigir a aquisição de produtos de uma determinada marca ou determinar o local para a compra (alguma livraria ou na própria escola). Isso contraria a lei citada e o Código de Defesa do Consumidor, e deve ser denunciado aos órgãos de defesa do consumidor.
• A escola não pode exigir que os pais comprem o material escolar na própria escola; esse pode ser um serviço opcional, nunca obrigatório. A escola deve disponibilizar lista de material para os pais, para que estes comprem onde quiserem.
• Informe-se com a escola sobre a possibilidade de adquirir, de imediato, somente a quantidade de material a ser utilizada no primeiro semestre. Isso, além de reduzir a despesa, possibilita planejar com mais tranqüilidade a aquisição do material referente ao segundo semestre.