Presidenta Dilma sanciona sem vetos lei que altera cálculo da meta fiscal para 2014Nova regra permite que sejam descontados gastos com investimentos PAC, que somam R$ 51,5 bilhões em 2014, e renúncias fiscais de R$ 75 bi em benefício da indústria |
notícias relacionadas
- Secretário do Tesouro admite rever estimativa de superávit primário para 2017
- Levy reafirma compromisso com meta fiscal de 0,7% em 2016
- Aprovação da nova meta fiscal traz normalidade, diz Levy
- Levy pede que Congresso se comprometa com ajuste fiscal
- Barbosa apresenta proposta de revisão da meta fiscal a Eduardo Cunha
- Senado aprova projeto para combater a pirataria
- Queda de importações e embarques de soja explicam superávit recorde em maio
- Prefeitura disponibiliza formulários para projetos culturais concorrerem à Lei Djalma Maranhão
- Levy recebe senadores no Ministério da Fazenda e discute unificação do ICMS
- Ministro do Trabalho defende mudanças no projeto de terceirização
- Balança Comercial registra US$ 676 milhões na segunda semana de maio
- Levy diz que cortes no Orçamento devem ficar entre R$ 70 bilhões e R$ 80 bilhões
- Dilma sobre a terceirização: “Não podemos desorganizar o mundo do trabalho”
- FMI prevê queda de 1% da economia brasileira em 2015
- Senado aprova fim das coligações partidárias em eleições proporcionais
- Estabelecimentos comerciais terão que discriminar em nota fiscal impostos pagos
- Emenda é rejeitada e projeto que muda cálculo do superávit vai para sanção
- Congresso aprova texto-base do projeto que muda cálculo do superávit primário
- Congresso tenta votar hoje revisão da meta do superávit
- Mercado reduz para US$ 100 milhões expectativa de superávit comercial
- CMO aprova projeto do governo para ampliar abatimento da meta fiscal
- Diário Oficial publica lei que obriga presença de farmacêutico nas drogarias
- STF julga hoje validade da Lei Geral da Copa
- Lei anticorrupção ainda gera muitas dúvidas nas empresas
- Maior parte das empresas não cumpre lei do e-commerce, revela pesquisa
- Lei garante estabilidade provisória a trabalhadoras que ficaram grávidas durante o aviso prévio
- Edson Faustino defende a criação da Lei Estadual do Turismo durante reunião da CET da Fecomércio
- Lei Geral eleva compras do RN para R$ 134,3 milhões
- Salário mínimo de R$ 678 começa a ser pago à maioria dos trabalhadores
- Governo publica lei que permite baratear conta de luz
- Lei obriga detalhamento de impostos em notas ficais
- Lei do Cadastro Positivo é regulamentada
- MRV tem que vender R$ 1,7 bilhão até o fim do ano para alcançar meta
- Taxas de cartórios do RN ficam mais baratas com lei aprovada na AL
- Regulamento da nova lei de TV por asinatura é aprovado pela Anatel
- Leonardo Nogueira apresenta dados sobre limite prudencial do RN
- Instituições manifestam apoio “irrestrito” ao projeto de redução das custas judiciais
- Ricardo Motta garante agilizar votação de lei das taxas judiciais
- Câmara aprova texto básico da Lei Geral da Copa
- Diário Oficial publica consolidação da Lei do Supersimples
- Lei Geral já alcança 90% dos municípios potiguares
- Planejamento: você deve fazer parte de suas metas financeiras
- Novo gerente da Cabo Telecom planeja crescimento de 20% na operação
- Governo prepara medidas de incentivo às exportações
- Compra de móveis planejados requer cuidados
- 'Poupança Fiscal' é aprovado na Assembleia Legislativa
- ICMS pago poderá ser devolvido ao consumidor
- Lei obrigará Supermercados disponibilizarem Caixas para agilizar atendimento
- Regras de validação para Nota Fiscal Eletrônica já estão em vigência
- Países do Ibas querem levar ao G20 posição única sobre crise econômica
- Sonho do próprio negócio está mais próximo de virar realidade
- Projeto de Lei Geral da Copa só deve se tornar lei em 2012
- Justiça indefere inconstitucionalidade da lei dos postos
- Petrobras mantém meta de produção para 2011, mas reduz investimentos
- Senado aprova alterações na Lei Kandir
A presidenta Dilma Rousseff sancionou, sem vetos, a lei que altera a fórmula do cálculo da meta fiscal do governo para o ano de 2014, permitindo que sejam descontados da soma os gastos com investimentos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e as renúncias fiscais feitas em benefício de vários setores produtivos neste ano.
A sanção foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União, datada de segunda-feira (15) e publicada nessa terça-feira (16).
A nova meta havia sido aprovada pelo Congresso Nacional em 4 de dezembro, quando foi votado o texto-base do Projeto de Lei do Congresso (PLN 36/14).
Esse texto é um substitutivo elaborado pelo relator da matéria, senador Romero Jucá (PMDB-RR), e já havia sido aprovado anteriormente pela Comissão Mista de Orçamento.
Ele amplia de R$ 67 bilhões para R$ 116 bilhões o limite para o governo abater despesas no cálculo do resultado fiscal em para 2014. O abatimento das despesas também já era previsto por uma regra em efeito na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
Os investimentos feitos pelo governo federal no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) avançaram 41,1% em 2014, em relação a igual período do ano passado, segundo dados divulgados na quarta-feira (26), pelo Tesouro Nacional.
Com isso, os recursos investidos no programa somaram R$ 51,5 bilhões nos dez primeiros meses deste ano, contra R$ 36,5 bilhões em 2013.
Estímulos à produção
Entre janeiro e setembro deste ano, o governo federal abriu mão de arrecadar R$ 75 bilhões por causa das desonerações tributárias, concedidas para estimular o mercado interno e o setor produtivo do País, como a folha de pagamento, cesta básica e ICMS na base de cálculo do PIS/Cofins – Importação.
Esses recursos podem ser considerados como um investimento do governo para aumentar a competitividade brasileira. Apenas em setembro, a renúncia fiscal foi de R$ 8,39 bilhões sobre a arrecadação do mês, contra R$ 6,8 bilhões em igual mês do ano passado.
Entre os descontos e isenções de impostos concedidas pelo governo está a redução da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de carros novos, móveis e eletrodomésticos da linha branca (como geladeiras e fogões).Neste ano, só as desonerações fiscais somam mais de R$ 75 bilhões.
Fonte: Portal Brasil com informações do Diário Oficial da União