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09/06/2011 16h54

Economistas dão dicas para casais evitarem excessos nas compras

Planejar, pesquisar e conhecer bem o companheiro (a) são algumas chaves para economizar na data.

Por: Felipe Gibson

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O Dia dos Namorados é a oportunidade perfeita para impressionar, o que leva muitos a investirem pesado nos presentes. A equação pode funcionar bem para o relacionamento do casal, mas no orçamento o estrago pode ser doloroso. E fica a pergunta: é possível presentear bem a amada (o) sem sentir o peso no bolso?

Dizer simplesmente para não se exceder é fácil, difícil é fazê-lo na hora das compras. O economista e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Zivanílson Teixeira e Silva, dá a dica: "o primeiro passo é enquadrar o orçamento".

Antes de pensar no presente, a recomendação é ter conhecimento do que se pode gastar. O professor explica que a estabilidade econômica vivida no Brasil possibilita um planejamento em longo prazo. Conhecendo os limites financeiros com antecedência, o próximo passo é escolher o presente adequado.

"Depende muito do estágio do relacionamento. Se é longo, gastos com bens intangíveis, como viagens, são bem vindos, também pela possibilidade de parcelamento. Nos casos de namoros curtos, ou ‘ficantes', se presenteia mais com lembranças como perfumes ou roupas".

Para o coordenador do curso de Gestão Financeira da Universidade Potiguar (UnP), Janduir da Nóbrega, pesquisa é a palavra chave. "Meu conselho é pesquisar. Quem deixar para comprar em cima da hora terá poucas opções, principalmente porque na última semana para a data os preços ficam aquecidos no comércio", avalia.

Na compra dos presentes, Nóbrega aconselha que os apaixonados saiam com dinheiro no bolso, sabendo quanto pretendem gastar. "É melhor comprar a vista para conseguir descontos", ressalta.

Quanto ao presente a ser escolhido, o economista defende que passa por uma questão de costume. "É preciso levar em conta o relacionamento e a condição de pagamento. Se você acostumar a namorada com presentes caros, vai ter de manter o compromisso", brinca Nóbrega.

Na opinião do economista, é preciso haver entendimento entre o casal em relação ao fator financeiro, o que ajuda a administrar os gastos na data. É preciso se controlar. "O coração fala alto e o apelo da mídia é forte. Para onde se olha tem algo sobre Dia dos Namorados", diz.


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