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12/01/2012 10h57

17ª edição da Fiart deve movimentar R$ 7 milhões em negócios

O evento será realizado entre os dias 20 e 29 no Pavilhão das Dunas do Centro de Convenções, das 15h às 22h.

Por: Mara Rochele

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A 17ª edição da Fiart (Feira Internacional de Artesanato) deve movimentar R$ 7 milhões em negócios. Pelo menos é o que espera os organizadores do evento. A expectativa é que durante os dez dias de evento cerca de 70 mil pessoas circulem por mais de 385 estandes montados no Pavilhão das Dunas do Centro de Convenções, na Via Costeira. Os números foram apresentados na manhã desta quinta-feira (12), durante um café da manhã, no restaurante Mangai.

Este ano, a Fiart traz o tema: "Artesanato: instrumento de transformação, criatividade e riqueza!". A feira irá reunir artesãos de quase todos os municípios do Rio Grande do Norte, de outros estados e de países como Itália, Bolívia, Peru, Filipinas e Paquistão. Este ano, pela primeira vez serão expostos os produtos artesanais da Índia.

"Todo ano tentamos trazer alguma novidade para a Fiart. Nessa edição, o enfoque será o Vale do Açu com destaque para a palha de Carnaúba, produto típico da região", disse Coordenador Geral da 17º Fiart, Neiwaldo Guedes.

Durante a coletiva de imprensa, Neiwaldo Guedes explicou que além dos produtos comercializados, haverá também uma vasta apresentação cultural, com shows de 73 grupos folclóricos, danças juninas e orquestras filarmônicas.

Para o Secretário Estadual de Turismo, Ramzi Elali, os 17 anos de realização do evento já demonstram maturidade para expor o que há de melhor no artesanato de cada continente e do artesanato potiguar.

Segundo Ramzi Elali, a Fiart conquista os turistas que estão visitando a capital nesse período de alta estação. "Muitos turistas prolongaram as férias para aproveitar o evento".

De acordo com o Secretário Estadual de Tributação, José Airton, a Feira Internacional de Artesanato gera um incremento na economia potiguar. "Cerca de 40% dos estandes são destinados aos artesãos potiguares, isso já demonstra um maior incremento na renda dessas famílias que dependem do trabalho manual", detalha.

Bom para os visitantes da capital, melhor ainda para os artesãos que expõem seus trabalhos na Fiart. A presidente de uma cooperativa de Artesanato - Coopercrutac - Márcia Oliveira explica que os artesãos preparam suas produções meses antes da feira. "Alguns chegam a aumentar a renda em média de três salários mínimos", contou.


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