Atitude, competência e potencial para crescer: a trilogia do sucessoRobert Wong defende uma visão mais aprofundada dos empresários nos negócios em palestra no Fórum Internacional de Estratégia, Gestão e Excelência. |
Por: Felipe Gibson
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Assim como árvores, uma empresa precisa de raízes fortes, um tronco firme e recursos para crescer gerando bons frutos. Para o consultor Robert Wong não existe diferença. Foi com a comparação entre o mundo corporativo e a natureza que ele introduziu sua palestra no Fórum Internacional de Estratégia, Gestão e Excelência, aberto nesta quarta-feira (26) no Teatro Riachuelo.
"Você tem que irrigar sua planta, motivar o seu pessoal, para fazer crescer", compara Wong. O caçador de talentos, ou "headhunter", coloca que a reciprocidade entre empresário e empresa é que leva aos objetivos profissionais e pessoais, no caso o lucro da corporação, mas também a felicidade do profissional pelo trabalho desenvolvido.
Na base de todo o desenvolvimento, Wong lança como chave a palavra atitude. De acordo com ele, essa característica já nasce com o empreendedor, e junto os fatores competência e potencial de evolução formam o que ele chama de "trilogia do sucesso". A atitude, segundo o consultor, se traduz no grande diferencial no mundo dos negócios, o chamado "fazer acontecer".
Em outro plano vem a competência. "A verdadeira competência é a autocompetência", ressalta Robert Wong, que defende um processo autoavaliativo antes de qualquer avaliação do desempenho da corporação. Por último, o potencial para evoluir norteia o futuro crescimento. Em meio às três chaves, o consultor destaca que o empresário deve assumir mais do que a posição de um administrador, sendo um líder dentro da empresa, alguém que se relacione, coordene, aposte e tenha a chamada "visão" dentro do negócio.
Empresas e profissionais
Com grandes taxas de crescimento, o Nordeste não para de atrair empresas interessadas em investir. Os novos personagens têm gerado emprego e renda para a região, no entanto comumente encontram dificuldades para encontrar profissionais locais capacitados em assumir cargos gerenciais.
Wong conta que a situação é similar ao que ocorre no futebol, com países árabes contratando um grande volume de jogadores brasileiros. Para o consultor a solução está exatamente aí, na importação de profissionais que possam trazer conhecimento para a região. "O conhecimento, aprendizado e experiência não se adquire da noite para o dia, então você tem que importar esse talento", frisa.
Da mesma forma, profissionais pertencentes a setores bem desenvolvidos no Nordeste e Rio Grande do Norte podem fazer o caminho inverso, sendo exportados para transmitir conhecimento a outros locais. O caçador de talentos cita o turismo e agropecuária como atividades de destaque no estado.
Wong deixa clara ainda sua visão quanto ao pensamento tanto de profissionais quanto na própria empresa no quesito metas. "Existe uma miopia grande pelo dinheiro, mas ele dá satisfação momentânea ou temporária. Se deve trabalhar pela realização profissional", afirma o consultor, que defende o estabelecimento de propósitos e causas para qualquer negócio, assim como no comportamento dos profissionais. "O dinheiro vem como conseqüência, e mais do que isso, ele vai subir na carreira", conclui.