'Fuga' da Copa impulsiona turismo em cidades próximas às sedes dos jogos

Procura por hospedagens em cidades próximas às sedes da Copa do Mundo sobe 20%

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Segundo estimativa da Embratur, a Copa do Mundo deve trazer ao Brasil cerca de 600 mil turistas estrangeiros entre os dias 12 junho e 13 de julho, além de uma movimentação interna de 800 mil viajantes brasileiros.

Apesar do Mundial gerar um grande fluxo de pessoas com destino as capitais que recebem os jogos, existe também um movimento de "fuga de moradores das cidades-sede, que aproveitam a época para viajar à municípios próximos.

Dados da agência online de viagens Hotel Urbano mostram que houve um aumento de 20% na procura por pacotes de viagem e hospedagens, com check-in entre os dias 12 de junho e 13 de julho, em relação ao mesmo período do ano passado, para municípios num raio de até 300km das cidades-sede.

De acordo com do diretor comercial da empresa, Antônio Gomes, o viajante que aproveitar o período da Copa do Mundo para realizar viagens curtas encontrará diversas opções de hospedagens com preços reduzidos.

Cidades mais procuradas

Dentre as cidades que registraram aumento nas buscas de pacotes e hospedagens para o período da Copa no estado de São Paulo, destacam-se Campos do Jordão, Amparo, Serra Negra, Águas de Lindóia, Socorro, Monte Alegre do Sul, além de cidades litorâneas, como Ubatuba, Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Guarujá. No Rio de Janeiro, palco da grande final, o destaque vai para Itaipava, Teresópolis, Visconde de Mauá, Angra dos Reis, Búzios, Cabo Frio e Arraial do Cabo. Em relação às cidades mineiras, Araxá, Tiradentes e São João del Rei também tiveram os maiores crescimento nas buscas. Já na Região Nordeste, o aumento da procura atinge as cidades de Porto de Galinhas-RN, Tibau do Sul-RN, Maragogi-AL e Porto Seguro-BA. Enquanto na Região Sul, destacam-se a gaúcha Gramado e a paranaense Ilha do Mel; e no Centro-Oeste, as cidades de Bonito-MS, Pirenopolis-GO, Rio Quente-GO e Caldas Novas-GO também registraram aumento nas buscas.

Fonte: InfoMoney