Número de empresas de alto crescimento subiu 2% em 2012, mostra IBGECompanhias geraram 58,3% das vagas criadas de 2010 a 2012, um crescimento médio de pessoal ocupado de 167,8%, com 3,3 milhões de novos postos de trabalho |
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O número de empresas brasileiras de alto crescimento, isto é, aquelas que aumentaram em pelo menos 20% o número de empregados por um período de três anos consecutivos, cresceu 2% entre 2011 e 2012, para 35.206. No mesmo período, entre essas empresas, houve aumento de 5% do pessoal ocupado assalariado; e de 14% nos salários e outras remunerações pagas, em valores nominais (sem descontar a inflação).
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (12), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As informações são das Estatísticas de Empreendedorismo 2012, elaboradas pelo IBGE em parceria com o Instituto Empreender Endeavor Brasil.
Em 2012, existiam 35.206 empresas de alto crescimento no País. Elas equivaliam a 0,8% do total de empresas ativas na economia e a 7,6% do total de empresas com dez ou mais pessoas ocupadas assalariadas naquele ano. No triênio de 2010 a 2012, tais empresas apresentaram um crescimento médio de pessoal ocupado de 167,8% e, com isso, geraram 3,3 milhões de novos postos de trabalho, 58,3% das vagas criadas pelo conjunto de empresas ativas com ao menos uma pessoa ocupada assalariada neste mesmo período.
Segundo o IBGE, tal resultado indica um aumento na participação dessas empresas em relação ao triênio anterior, 2008-2011, quando as empresas de alto crescimento foram responsáveis por criar 56,0% do total de postos de trabalho assalariado.
Mais da metade das empresas de alto crescimento ocupavam até 49 pessoas assalariadas em 2012. Já a proporção de empresas com mais de 250 pessoas ocupadas assalariadas era de 9,4%.
A idade média das empresas de alto crescimento, em 2012, foi de 13,8 anos. Analisando esse universo, foram contabilizadas 4.671 empresas gazelas, empresas com até três anos de idade no ano inicial de observação. Elas apresentaram, de 2010 para 2012, um aumento na representatividade em relação às empresas conhecidas como de alto crescimento de 11,3% para 13,3%.
Dentre as empresas de alto crescimento em 2009 (30.935), 12.747 (41,2%) continuaram a crescer a 20% em 2010, 5.502 (17,8%) mantiveram tal crescimento em 2011 e, por fim, 2,5% (781) em 2012. Em 2012, tais empresas, denominadas de alto crescimento total contínuo, ocupavam 554.594 pessoas assalariadas e pagavam R$ 14,0 bilhões em salários e outras remunerações.
Regiões
No que se refere a distribuição espacial dessas empresas, a concentração de unidades locais de empresas de alto crescimento é maior nas regiões Norte e Nordeste, tanto para o número dessas unidades quanto para o pessoal ocupado.
Em relação a edições anteriores, a novidade nesta publicação é a introdução do uso de agregações alternativas: setores de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e Atividades Intensivas em Conhecimento (AIC).
Em 2012, das 38.003 empresas dos setores AIC, 3.411 (9,0%) eram empresas de alto crescimento, dentre as 1.809 empresas dos setores TIC, 182 (10,1%), e nas 6.635 empresas que pertenciam simultaneamente aos setores AIC e TIC, 845 (12,7%) eram de alto crescimento.
Ocupação
Em 2012, as 35.206 empresas de alto crescimento ocupavam 5,3 milhões de pessoas assalariadas e pagavam R$ 108,8 bilhões em salários e outras remunerações. Em relação ao ano anterior, houve um crescimento de 2,0% no número de empresas de alto crescimento total, de 5,0% no pessoal ocupado assalariado e de 14,0% nos salários e outras remunerações pagas, em valores nominais, por tais empresas.
Em relação ao total de empresas ativas, a participação daquelas de alto crescimento permanece relativamente constante, em torno de 0,8%, no período considerado (0,7% em 2010 e 0,8% em 2011 e 2012). A taxa de participação de empresas de alto crescimento no total de empresas com uma ou mais pessoas ocupadas assalariadas também permanece estável: após uma variação de apenas 0,1 ponto percentual entre 2010 e 2011, a taxa não se altera entre 2011 e 2012 (1,5%).
Quanto à proporção de pessoal ocupado em relação às empresas ativas com uma ou mais pessoas ocupadas assalariadas, entre 2010 e 2011, há uma redução de 16,2% para 15,4%, seguida por uma relativa estabilidade no biênio seguinte.
Tal padrão é semelhante ao observado nas taxas de salários e remunerações em relação a empresas ativas com uma ou mais pessoas ocupadas: após uma queda de 15,6% para 14,4% entre 2010 e 2011, a taxa permanece constante no biênio 2011-2012. Verifica-se também uma redução no salário médio mensal absoluto, que era de 2,7 salários mínimos em 2010 e 2011 e cai para 2,5 salários mínimos em 2012.
Fonte: Portal Brasil