SELECT depoimentos.*,usuarios.nome as 'autor', usuarios.email as 'email', usuarios.funcao as 'autorfuncao' FROM depoimentos INNER JOIN usuarios ON (depoimentos.idusuario = usuarios.idusuario) WHERE (depoimentos.ativo > 0) AND (depoimentos.idusuario = 8) ORDER BY depoimentos.datacadastro DESC LIMIT 190,5 Portal Mercado Aberto

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Especialista apresenta números preocupantes sobre sistema de transporte de ônibus em Natal

02/07/2014 17h10

Na última semana (27/06), o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros do Município do Natal (Seturn) promoveu uma reunião na sede da Câmara de Diretores Lojistas de Natal (CDL). O encontro foi composto por uma palestra feita por Carlos Batinga, que já esteve à frente da antiga STTU, atual Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob), e hoje deputado estadual na Paraíba; e é um dos grandes especialistas do norte e nordeste no setor de transportes.

Batinga fez uma apresentação com números preocupantes. Vou destacar alguns, já que a palestra foi um pouco extensa. Ele lembrou que desde 2011 não existe reajuste nas tarifas de transporte de ônibus em Natal, e esse sistema tem custos, e esses custos estão subindo. Segundo o que foi apresentado, alguns dos insumos tiveram um aumento que ultrapassa os 40%, neste período. É o caso do pneu, do óleo diesel; insumos básicos para que os ônibus continuem rodando. Também houve reajuste dos salários dos rodoviários em mais de 30%.

Os números mostram que o sistema está sucateado. Frente ao que foi exposto, o palestrante respondeu uma dúvida que veio de imediato à cabeça de todo mundo: se estamos desde 2011 sem reajuste por que esse sistema ainda não quebrou? Aí vem a parte mais preocupante... Ele foi muito claro, ele disse que o sistema não quebrou ainda porque as empresas pararam de investir em uma coisa fundamental para todos nós, para a segurança de todo mundo que usa ônibus e para o conforto também, a renovação da frota.

Natal já teve uma das frotas com a menor idade média do Brasil. Já tivemos frota com idade média de 2,1 anos. Hoje a idade média da frota que circula em Natal já passa dos seis anos, e, pior, o limite de segurança são sete anos.  Grosso modo, isso significa dizer que se no próximo ano a cidade não tiver toda sua frota renovada o sistema, efetivamente, entrará em colapso.

Fica aí o desafio do Seturn, rodoviários e prefeitura de Natal para encontrarem uma solução para essa equação tão difícil. 


Copa acaba em Natal e legado que fica é muito maior do que diziam pessimistas

26/06/2014 15h35

O Novo Jornal fez uma matéria emblemática esta semana, os repórteres foram a cidade de João Pessoa mostrar como foi a vida de uma capital nordestina sem Copa; o que se viu lá foram hotéis, bares e restaurantes vazios e nenhuma obra de mobilidade. Isso nos faz pensar, e deveriam refletir também, principalmente, os pessimistas, que as obras de mobilidade podem não ter vindo com toda intensidade que se imaginou ou que foi anunciada, mas vieram.

Foram quase dois bilhões de reais investidos em obras que movimentaram, sim, nossa economia. Tivemos centenas de milhares de turistas que visitaram nossa cidade, gastando e gastando bem.

Os números ainda estão sendo fechados, mas ao menos dois chamam atenção: primeiro, estima-se que aproximadamente meio bilhão de reais tenha sido injetado na economia de Natal pelos turistas que aqui vieram; segundo, esse um número fechado divulgado nesta quarta-feira (25) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que o setor de serviços foi o grande sustentáculo da geração de empregos no Rio Grande do Norte, no mês de maio. O nosso saldo foi pouco mais de 400 empregos em relação ao mês anterior. Apenas no setor de serviços foram mais de 1.200 novos empregos. Setor que se destacou de forma disparada entre todos os outros setores da geração de emprego formal. Claro que esses empregos foram gerados na esteira da expectativa pela Copa.

Agora, vamos esperar que todos esses números sejam fechados.  Infelizmente, muito do movimento do comércio foi afetado pela greve dos rodoviários, mas os números que virão devem confirmar que os pessimistas estavam errados.  


Conselho do Sebrae discute hoje proposta para uso do aeroporto Augusto Severo

06/06/2014 17h29

A mudança do aeroporto para São Gonçalo do Amarante, além de questões envolvendo o novo terminal e que destino dá ao antigo aeroporto Augusto Severo, - local privilegiado, são mais de 42 hectares ocupados, apenas com o terminal de passageiros mais a área de cargas e o estacionamento- serão discutidas hoje.

O conselho do Sebrae, que reúne as federações produtivas e alguns órgãos ligados ao governo, bancos e estatais, vai debater essas propostas. Uma delas foi desenvolvida e já apresentada a Governadora do Estado e ao presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, no início do ano passado pela Federação do Comércio. A proposta é montar no antigo aeroporto um novo centro de convenções para Natal, maior do que o que existe hoje; além de um museu aeroespacial e um mini shopping que daria sustentação a esse projeto. 

Essa e outras propostas devem ser debatidas hoje. A intenção é fazer com que o conselho encampe essas ideias e retome a discussão para que aquele espaço continue sendo utilizado para promoção do nosso desenvolvimento, evitando  a subutilização, além de afastar algumas ideias absurdas que têm surgido na esteira dessa vacância. 


Lojas têm uma semana para se adequar a nova regra que obriga detalhamento de impostos em cada compra

03/06/2014 15h54

Esta exigência do governo federal deveria ter entrado em vigor no ano passado, em meados de abril ou maio, mas os lojistas alegaram que não havia tempo hábil para fazer os ajustes nos softwares que emitem as notas fiscais- principalmente aqueles cupons fiscais que saem na hora em que é feita a compra-, pediram um prazo, o prazo foi dado e agora, segundo o Ministério da Fazenda, não haverá nova prorrogação.

 A partir da próxima segunda-feira (9) todas as lojas serão obrigadas a colocar nas notas fiscais o percentual de imposto que incide sobre aquela compra. Em um primeiro momento o governo pretendia que o percentual fosse sobre cada item da compra, isso gerou alguns questionamentos, porque alguns estabelecimentos, como por exemplo: supermercados. Nestes locais, a variedade de produtos é muito grande o que torna complicado esse detalhamento. Portanto, o governo acatou os argumentos e o percentual será sobre o valor total da compra.

Vale registrar que alguns estabelecimentos, principalmente os de lazer e de alimentação, já tem em seus softwares essa possibilidade. Pelo o que tenho ouvido, as lojas estão praticamente adequadas para isso, a mudança é simples, basta mudar o software para fazer essa inclusão.  

Fica a dica para que a gente preste mais atenção nas nossas notas. Pelo menos para ter um pouco mais de raiva em saber quanto nós deixamos de imposto naquela compra, dinheiro para o governo e que não volta ou volta muito pouco para nós. 


A dois dias de iniciar suas operações, aeroporto Aluízio Alves ainda está cercado de mato e de incertezas

29/05/2014 16h04
Toda mudança traz transtornos, principalmente uma mudança em um aeroporto que funcionou por mais de quatro décadas muito próximo à cidade, o Aeroporto Augusto Severo. Estávamos acostumados a gastar de 10 a 15 minutos para chegar ao aeroporto e a partir do próximo sábado (31.05), vamos ter que nos acostumar a gastar pelo menos 1h30, e dependendo do horário do dia, até 2h, de nossas casas até este novo terminal.
Algumas pessoas já cogitam pegar o voo em Recife. Em alguns casos, pelo menos nesse começo de operação do Aeroporto Aluízio Alves, será mais vantajoso e menos estressante, inclusive considerando opções de voo, malha aérea e até preço da passagem.
A grande questão que se coloca é, primeiro, a própria sinalização de acesso ao aeroporto. Já que as operações estão previstas para iniciar às 8h da manhã do próximo sábado, muitos natalenses, pessoas essas que já tem voos marcados, aproveitaram o final de semana passado para pegar o carro e tentar chegar até o aeroporto, para familiarizar-se com o caminho. Só que simplesmente algumas pessoas não conseguiram chegar até lá porque não encontraram acesso, ou porque tinha buracos demais em alguns trechos dos acessos.
Quem tentou ir ontem (28.05), depois da chuva que caiu da terça para a quarta-feira, também não conseguiu. Alguns trechos do único acesso que está pronto, pela BR-226, simplesmente estão intrafegáveis. E o aeroporto está sendo aberto em um período de chuvas em Natal, então como é que fica para quem tem um voo marcado na segunda ou no domingo próximo? Essas são as preocupações.Não se fala mais em um prazo fechado para a inauguração do acesso pela BR-304, o qual tende a ser um acesso menos complicado para chegar até por questões de trânsito dentro da cidade de Natal.
Além disso, outra questão, essa mais macro também preocupa. Nós batemos muito no ponto da necessidade de que o Governo implemente uma política de incentivo à atração de novos voos. Não adianta nada um super aeroporto, dimensionado para receber mais de 6,5 milhões de passageiros por ano, se a gente só tem recebido, pelo menos no ano passado, pouco mais de dois milhões. A gente precisa aumentar nossa malha, senão nós vamos ter literalmente um elefante branco.
O Governo do Estado tem um projeto. A própria Secretária de Tributação já acenou que pode sim reduzir o ICMS do querosene de aviação, de 17% para 12%, caso as companhias aéreas comprometam-se a aumentar em até 40% o consumo. Essa queda custaria R$ 3 milhões por mês aos cofres do Estado. Estado que arrecada somente em ICMS R$ 400 milhões por mês em média. Ou seja, não é algo tão pesado, mas o Governo está sentado sobre esse projeto, e ele parece não sair do papel.


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