O Novo Jornal fez uma matéria emblemática esta semana, os repórteres foram a cidade de João Pessoa mostrar como foi a vida de uma capital nordestina sem Copa; o que se viu lá foram hotéis, bares e restaurantes vazios e nenhuma obra de mobilidade. Isso nos faz pensar, e deveriam refletir também, principalmente, os pessimistas, que as obras de mobilidade podem não ter vindo com toda intensidade que se imaginou ou que foi anunciada, mas vieram.
Foram quase dois bilhões de reais investidos em obras que movimentaram, sim, nossa economia. Tivemos centenas de milhares de turistas que visitaram nossa cidade, gastando e gastando bem.
Os números ainda estão sendo fechados, mas ao menos dois chamam atenção: primeiro, estima-se que aproximadamente meio bilhão de reais tenha sido injetado na economia de Natal pelos turistas que aqui vieram; segundo, esse um número fechado divulgado nesta quarta-feira (25) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que o setor de serviços foi o grande sustentáculo da geração de empregos no Rio Grande do Norte, no mês de maio. O nosso saldo foi pouco mais de 400 empregos em relação ao mês anterior. Apenas no setor de serviços foram mais de 1.200 novos empregos. Setor que se destacou de forma disparada entre todos os outros setores da geração de emprego formal. Claro que esses empregos foram gerados na esteira da expectativa pela Copa.
Agora, vamos esperar que todos esses números sejam fechados. Infelizmente, muito do movimento do comércio foi afetado pela greve dos rodoviários, mas os números que virão devem confirmar que os pessimistas estavam errados.