SELECT depoimentos.*,usuarios.nome as 'autor', usuarios.email as 'email', usuarios.funcao as 'autorfuncao' FROM depoimentos INNER JOIN usuarios ON (depoimentos.idusuario = usuarios.idusuario) WHERE (depoimentos.ativo > 0) AND (DATE(depoimentos.datacadastro) >= '2016-02-01') AND (DATE(depoimentos.datacadastro) <= '2016-02-29') AND (depoimentos.idusuario = 8) ORDER BY depoimentos.datacadastro DESC LIMIT 0,5 Portal Mercado Aberto
Salesiano 26/08/24

Tudo sobre economia, finanças, negócios e investimentos

Gastos de brasileiros no exterior caem mais de 60% em janeiro

24/02/2016 16h23

O Banco Central divulgou nesta terça-feira (23) alguns dados nada animadores. Com a alta do dólar e a queda de poder aquisitivo, os brasileiros têm gastado menos em suas viagens internacionais. De acordo com os dados, em janeiro de 2016 foram gastos US$ 840 milhões, contra US$ 2,239 bilhões registrados no mesmo mês de 2015, o que representa uma queda de 62,5%.

Esse número de movimento de brasileiros no exterior é considerado um indicativo muito interessante da saúde financeira, principalmente das classes média e média alta, que são aquelas pessoas que tem condições de fazer viagens internacionais e gastar no exterior.

Nós observamos que esse número vem caindo desde o ano passado devido à constante alta da moeda americana e a queda do poder de compra do brasileiro.

Isso no primeiro momento parece ser uma má notícia, mas tem outro ângulo para se olhar: o valor da diferença dos gastos, quase US$ 1,4 bilhão ou R$ 6 bilhões se convertidos, foram recursos gastos dentro do país.

As pessoas que viajavam em janeiro para o exterior optaram por passar as férias dentro do Brasil. E Natal foi um dos destinos preferidos do brasileiro, ficando em segundo lugar no ranking do Ministério do Turismo no mês de janeiro. Esse desenvolvimento todo fez com que na média de ocupação hoteleira de Natal no mês de janeiro girasse em torno de 90%, um percentual que a gente não via desde 2007.

 

Esse número é extremamente importante para a economia do Rio Grande do Norte pelo peso que o setor de turismo tem e é um reflexo direto da queda na procura de destinos internacionais. Como tudo em economia, sempre existe o lado bom e lado ruim.


Portal da transparência da Assembleia Legislativa causa polêmica no RN

22/02/2016 16h41

Na primeira semana de fevereiro a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Note liberou o acesso ao seu portal da transparência, seguindo a determinação da Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011). Mas alguns dados geraram polêmica, dentre eles o alto custo da folha de pagamento, estimado em R$19 milhões.

Todos os números foram muito bem detalhados na matéria do jornal Tribuna do Norte, assinada pelas jornalistas Cledivânia Pereira e Aura Mazda (http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/comissionados-da-al-triplicam-em-cinco-anos/338559). E essa matéria traz números que precisam ser discutidos pela sociedade.

O primeiro que devemos discutir é o número de cargos comissionados que cresceu de 836 em 2011 para 2.592 em 2016, o que representa um incremento de 210%. Junto com esse aumento, subiu consideravelmente o custo da folha de pagamento, que era de R$ 10 milhões e hoje chega a R$ 19,3 milhões.

Então eu resolvi fazer algumas contas: o pacote de impostos que visava aumentar a receita do estado em torno de R$ 200 milhões por ano e que pesa no bolso de todos os contribuintes é menor do que a folha anual da Assembleia. Ou seja, só o dinheiro que a Assembleia Legislativa gasta com folha de pagamento já consome todo o esforço de aumento de cargas tributárias que foram impostas para a sociedade potiguar.

Portanto, são números que precisam ser discutidos, uma vez que vivemos em um momento no qual a sociedade brasileira não aceita mais calada esse dispêndio desenfreado dos nossos recursos, nosso dinheiro suado que cada brasileiro coloca nos cofres públicos. E essa polêmica precisa ser estendida e a sociedade precisa acompanhar com muito cuidado esses números e cobrar dos dirigentes que esses números sejam revistos e possam se tornar pelo menos razoáveis.

 

 


Liminar do STF suspende mudanças no ICMS

19/02/2016 15h03

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liminar para suspender cláusula do Convênio ICMS 93/2015, do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que trata da incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações de comércio eletrônico. A decisão, proferida na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5464, suspende a cláusula nona do convênio, que inclui as micro e pequenas empresas optantes pelo Simples no novo regime do comércio eletrônico.

Essa cláusula trazia uma maior burocratização na cobrança do imposto, uma parte do ICMS das compras online será destinada para os estados onde o produto será consumido, ou seja, se eu estou em Natal e compro um produto em São Paulo, o ICMS que até então ficava em São Paulo vai ser dividido com o Rio Grande do Norte.

A grande questão dessa liminar que foi conseguida graças a uma ação da OAB, é exatamente que na opinião dos especialistas, as empresas ligadas ao Simples deveriam ter um tratamento diferenciado. E elas são a imensa maioria das empresas brasileiras.

Houve comemoração com o resultado, principalmente das empresas que alegam que poderiam fechar as portas caso tivessem que cumprir toda a burocracia que seria imposta com a cláusula. Já nos jornais de hoje (19), o Confaz declarou que vai lutar até o fim para reverter a decisão.


Apenas cinco estados são contra a CPMF

19/02/2016 15h02

Representantes de todas as unidades federativas do país participaram nesta quinta-feira (18) da reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) em Brasília para debater a implementação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) e como será a partilha dos recursos obtidos a partir da cobrança do imposto. O governo, em busca de apoio para aprovar o retorno do tributo no Congresso Nacional, acenou com a divisão do bolo. O que levou os estados a concordarem com a aplicação do tributo.

A CPMF é mais um imposto que será cobrado do brasileiro, que já paga uma das taxas tributárias mais altas do mundo. Além disso, ela tem o caráter de incidir em cascata, ou seja, quando você faz um saque para fazer uma compra no supermercado, a CPMF vai incidir sobre o saque e sobre o preço dos produtos, sem contar que o comerciante também paga na hora de fazer transação bancária com o valor. É um imposto que incide de maneira extremamente cruel no bolso do consumidor.

E na reunião do Conselho composto por secretários de Fazenda de todos os estados ficou clara, de forma definitiva, o posicionamento dos estados brasileiros a respeito da recriação do imposto. Dos 27 estados, apenas cinco votaram contra a CPMF, são eles Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Goiás e Santa Catarina. Os outros estados estão de olho na receita extra que irão arrecadar, já que o governo vai repassar uma parte do valor para as unidades federativas.

O governo federal planeja arrecada cerca de R$ 40 bilhões a mais por ano com a CPMF, que terá alíquota de 0,38%.

 


Brasil tem redução no consumo de energia elétrica em 2015

02/02/2016 16h02

O consumo de energia elétrica no Brasil fechou 2015 com queda de 2,1% sobre 2014. Segundo dados da Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica, divulgada nesta segunda-feira (1º) pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), foram demandados ao Sistema Interligado Nacional (SIN) no ano passado 464,7 mil gigawatts-hora (GWh).

A queda é resultado da combinação entre energia muito cara e queda na economia. A retração média no ano passado foi de 3,2%, mesmo patamar observado no início do racionamento de energia. Essa é a primeira retração desde o ano de 2002, exatamente no período em que termina o racionamento.

Essa queda foi puxada principalmente pela retração do consumo industrial, ou seja, impactado diretamente pela retração da atividade econômica do país. O consumo industrial teve uma queda de 5,3%. Também podemos observar queda no consumo residencial, com queda de 0,7%, influenciada pela alta das tarifas, registrando a maior redução desde 2004. Percebemos que as pessoas tem muito mais medo de pagar caro pela energia do que de ficar sem energia.

Nova bandeira tarifária começa a ser cobrada em fevereiro

Começou a valer ontem (1º) o novo valor para a bandeira tarifária que será aplicada nas contas de luz dos brasileiros. Este mês a bandeira aplicada ainda será a vermelha, entretanto com um valor mais baixo do que o cobrado anteriormente, R$3 para cada kilowatt-hora (KWh) consumidos ao invés dos R$ 4,50 que vinham sendo cobrados até o mês passado.

Essa queda vai representar nas contas de energia dos norte-riograndenses algo em torno de 30% de redução no valor final. É bom lembrar que esse valor será aplicado nas contas que chegarão ao final de fevereiro, e do jeito que a conta está salgada ainda vai ficar muito caro consumir energia elétrica.

Conta de água fica mais cara a partir de março

A partir do próximo mês o consumidor natalense vai pagar mais caro na sua conta de água. Isso porque a Agência Reguladora de Serviços de Saneamento Básico do Município de Natal (ARSBAN) autorizou um reajuste de 13,9% na tarifa de água. De acordo com a Caern um dos principais motivos para o reajuste é o impacto sofrido pela companhia devido ao aumento do valor da tarifa de energia elétrica que ocorreu em 2015.

Ou seja, esse aumento está diretamente relacionado ao aumento de custos sofridos pela Caern no ano passado e agora ela está repassando isso para o consumidor e é claro que energia elétrica e água mais caras é um fator que tende a impactar na vida de todos nós.

E em relação a nós, consumidores, isso impacta no nosso dia a dia, em nossa casa, mas também nos diversos produtos que consumimos, como hotéis e empresas, já que esse aumento afeta todos os setores da economia. 

Embora o reajuste tenha sido acima da inflação, devemos levar em consideração que o aumento dos custos da energia elétrica também foi acima da inflação e energia elétrica representa cerca de 50% dos custos de produção da Caern, com a utilização de bombas que puxam a água para colocá-la na rede.


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