Vendas nos supermercados do RN crescem 8% em fevereiroMédia de crescimento nacional chegou a 11,58% |
Por: Marcelo Lima
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O setor supermercadista local acompanhou a tendência nacional de crescimento no mês de fevereiro passado, embora tenha ligeira diferença nos números. Comparando-se fevereiro de 2011 com fevereiro deste ano, a média de crescimento nacional das vendas foi de 11,58%. Os supermercados do Rio Grande do Norte tiveram alta de 8% no mesmo período.
Os números são do Índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e da Associação de Supermercados do Rio Grande do Norte (Assurn).
De acordo com o presidente da entidade local, Geraldo Paiva, o segundo mês do ano possui características muito específicas. “Fevereiro é um mês atípico, com o carnaval ele fica com 26 dias. Nós só comparamos com outros meses, só com fevereiro de anos anteriores,”, explicou.
No entanto, a Abras divulga o comparativo com janeiro da média nacional de vendas, que neste ano ficou com queda 0,18%. Assim como a Assurn, a associação nacional considera as características atípicas para explicar o desempenho. “A queda apresentada em relação a janeiro era esperada por conta do efeito calendário”, disse Tiaraju Pires, superintendente da Abras ontem durante entrevista coletiva.
Ainda na média de crescimento nacional de vendas, se comparado o primeiro bimestre deste ano com 2011, houve um acréscimo de 7,5%. O superintendente da Abras disse acreditar que conseguiu absorver um percentual considerável do aumento real do salário mínimo este ano.
Pouca vulnerabilidade
Não existe setor da economia que não acompanhe movimentos de alta e baixa na economia de um país, mas os supermercados são menos vulneráveis às crises. O setor é o último que entra e o primeiro que sai delas, uma vez que grande parte de seus produtos são essenciais na vida dos consumidores, como alimentação e materiais de limpeza, por exemplo.
Uma prova disso são as taxas de crescimento dos últimos anos. Em 2010, os supermercados cresceram 11% sobre os números de 2009 (ano de crise). Em 2011, houve uma diminuição da taxa, mas o percentual não chega a ser insignificante como em outros setores, 7%.
